Nunca quis ser como os outros
Nem sonhos eu nunca tive
Fui vivendo a meu modo
Deixando o acaso moldar meu rumo.
Nunca quis ter nada demais
Sempre me contento com o pouco
Que a vida traz.
Nunca dei o melhor de mim
Porque, acho que já sou o melhor que pude ser
Sem saber que nem sei se sou tão bom assim.
Nunca amei com todo o coração
Pois sei que meu coração está em pedacinhos
E já acostumei a viver estilhaçado.
Nunca quis ser igual
Não sei se não sou
Mas se me considerar
Não faz mal.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
I could love it, but it hurts.
Seu amor é sem pudor
Chegou e me fez escravo
Sem compaixão me aprisionou
Sem compaixão me aprisionou
E agora só resta essa dor.
Nunca fui amado
Nem nunca me deixei amar
Meu coração está em uma cela
Sem mesmo a luz do dia
Pra acalentar.
Você me tomou em seus braços
Num abraço singelo.
Você me veio com o coração vazio
E me fez vazio.
Você acendeu a solidão em mim
Parece que nunca vai ter fim.
E agora fico aqui
Sem sorrir
Sem partir
Sem convir
Sem sentir.
Você me transformou em pedra.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Como curar esse doce desejo de não ser?
Gosto do amargo que me apaga
Mas desgosto desse enfado
Que me mata aos poucos
Me deixando quase louco.
Gosto das flores murchas que colhi
Mas desgosto desse cheiro de derrota
Que ainda insiste em ficar todo rodeado
Sobre mim.
Gosto da solidão que me acolhe
Mas desgosto das lágrimas
Que nunca se recolhem.
Gosto de estar fora de controle
Mas desgosto da falta que faz
O bom senso nesse doce rapaz.
Gosto e desgosto de ser
Mas acredite ou não
É indiferente isso
Pode crer.
Mas desgosto desse enfado
Que me mata aos poucos
Me deixando quase louco.
Gosto das flores murchas que colhi
Mas desgosto desse cheiro de derrota
Que ainda insiste em ficar todo rodeado
Sobre mim.
Gosto da solidão que me acolhe
Mas desgosto das lágrimas
Que nunca se recolhem.
Gosto de estar fora de controle
Mas desgosto da falta que faz
O bom senso nesse doce rapaz.
Gosto e desgosto de ser
Mas acredite ou não
É indiferente isso
Pode crer.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Vida inorgânica
Vida Inorgânica
Tudo parece morto
Sem sentimento
Nenhum condicionamento
Acabou todo tormento
Já não há mais tempo
Apenas lamento;
Doei o coração sem me impedir
Só Deus sabe o que recebi
Indiferença foi o suficiente
Pra me fazer sentir
Seu coração não pertence a mim;
Fugiu-me as palavras
E as lágrimas secaram sobre meu rosto
Tudo o que me sobra agora é desgosto
Acho que tudo acabou
O amor não está mais conosco;
Eu tentei ser o meu melhor
Tentei ter o seu melhor
Mas, agora, o melhor é partir
Com a cabeça confusa
E o coração em recusa;
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Nunca vou esquecer
Os dias que estive em sua presença
As manhãs que acordei com seu lindo sorriso
Seu abraço sobre meu corpo friento
Um beijo que me deu
Mesmo sabendo que seria um atormento;
Nunca vou esquecer o amor que fui fiel
O encanto que se passou
Me senti, definitivamente, no céu;
Enquanto você segue sua vida
E a minha vida me guia
Eu nunca vou esquecer
E nunca deixarei de pedir a Deus
Para guardar você;
Nunca vou esquecer
Pode passar um ano ou um milênio
Mas do amor que eu vivi
Eu nunca serei esquecido.
Vou amar enquanto me restar coração.
sábado, 10 de setembro de 2011
Bright eyes
É como se tudo não importasse
E de qualquer maneira que se portasse
Seria inconscientemente delicado.
É como se o mundo não existisse
E da maneira que se faz existir
És suficientemente agradável.
É como se existisse apenas você
Para acalentar minha noite
E então o mundo se apaga.
É como se você fosse único.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Tentativas.
Eu quis tentar entender...
O que na vida eu tentei esquecer.
Eu quis tentar ser você...
Mas por um momento percebi que não poderia parecer.
Eu quis tentar padecer...
De sentimentos que coexistiram simultaneamente.
Eu quis tentar imaginar...
Realidades nas quais eu nunca deveria sonhar.
Eu quis tentar escrever...
Coisas felizes que nunca haveriam de existir...
Eu quis tentar omitir...
Uma vida na qual eu nunca pertenci.
Eu quis tentar ter você...
Mas o tempo mostrou que não era pra ser.
Eu quis tentar dormir...
Enquanto as dores ainda doiam sobre mim.
Eu quis tentar encontrar...
Tudo aquilo que eu nem sabia o que procurar.
Eu quis tentar reconstruir...
Vidas e mais vidas que eu mesmo destruí.
Eu quis tentar ser mais humano...
E com o coração profano, só houvera engano.
Eu quis tentar não tentar...
Mas minha insistência permaneceu.
Eu quis tentar não chorar....
Mesmo quando fingia que tinha o coração congelado.
Eu quis tentar...
Fazer tudo o que eu nunca soube fazer de verdade
Porque ainda me faltava maturidade
Porque ainda me faltava credibilidade
Porque ainda me faltava uma vida de verdade.
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