A gente chora, A gente tenta
A gente grita, corre, sofre
A gente supera e espera
E venera,
E esquece, e encontra um horizonte
E feliz estamos, como borboletas num jardim.
A gente sofre, pensa denovo
Esquece, pensa, esquece pensa
Neste misto de manifestações dolorosas
Somos impotentes
Somos impacientes
E inocentes
E vítimas, de uma lembrança obscura
A gente tenta, e de forma lenta
A gente esquece, esquece
Não pra todo o fim, mas para o curto fim
A gente lembra, e quando lembra
A gente pensa, e repensa
E toma
E faz ações drásticas
O passado não é válido
O passado são pedras duras
Café frio, pão sem manteiga
E a gente lembra, lembra de forma vã
A gente tenta por toda a vida
Por toda a morte
E por todo período regêncial
Mas nunca esquece, nunca apaga
Nunca some, nada.
E lembramos, choramos
Sofremos, revivemos
E dói, como um tiro sobre o peito.
Então,
Ele reparece
Ele volta com intensidade
Modifica a mente
Traz disgraça, felicidade
Traz sentimentos bons, e ruins
O passado é uma manifestação dolorosa
A dor em interseção ao prazer
A dor como força maior de vida
O passado sempre reaparece
E a gente mente
A gente sente, medo
A gente sente, receio
A gente sente, dúvida
A gente sente, amor
E esse amor, está guardado
Desde o passado, para um dia ser relembrado.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
Bons, velhos tempos bons.
Bons, velhos tempos bons.
Foram aqueles em que todas as expectativas saturadas valeram a pena, valeram a espera, valeram a vontade, a aventura e o ato prazeroso feito de forma absurda e insana.
Bons, velhos tempos bons.
Foram aqueles em que vivemos todos os nossos desafios como se fossem uma prova a nível primário, uma prova vista como qualquer outra, tomada facilmente pela inteligencia e racionalidade nossa.
Bons, velhos tempos bons.
Foram aqueles em que nossos olhos se cruzaram, pela primeira vez, e brilharam, mas com o cair da noite o brilho foi-se como uma estrela cadente ao desaparecer da imensidão escura.
Bons, novos tempos bons.
São estes, em que vivo olhando para sua face, tocando esta música, que parece soar para mim, sussuar baixinho no meu ouvido, acalmando meus ânimos, minha ansiedade e todos os problemas percorridos durante um dia por inteiro.
Bons, velhos tempos bons.
Foram todos aqueles em que palavras de auto-ajuda penetravam meu consciente e moldava uma criança que sonhava alto, com expectativas futuras. Uma criança que não tinha os pés no chão.
Bons, foram todos estes velhos e novos tempos.
Bom é o presente, o passado, e o futuro talvez.
Bons, como todos os momentos bons que estiveste presente nos doces dias desta criança, deste menino sonhador.
Bom, é bom. Bom é reviver os velhos tempos bons.
Foram aqueles em que todas as expectativas saturadas valeram a pena, valeram a espera, valeram a vontade, a aventura e o ato prazeroso feito de forma absurda e insana.
Bons, velhos tempos bons.
Foram aqueles em que vivemos todos os nossos desafios como se fossem uma prova a nível primário, uma prova vista como qualquer outra, tomada facilmente pela inteligencia e racionalidade nossa.
Bons, velhos tempos bons.
Foram aqueles em que nossos olhos se cruzaram, pela primeira vez, e brilharam, mas com o cair da noite o brilho foi-se como uma estrela cadente ao desaparecer da imensidão escura.
Bons, novos tempos bons.
São estes, em que vivo olhando para sua face, tocando esta música, que parece soar para mim, sussuar baixinho no meu ouvido, acalmando meus ânimos, minha ansiedade e todos os problemas percorridos durante um dia por inteiro.
Bons, velhos tempos bons.
Foram todos aqueles em que palavras de auto-ajuda penetravam meu consciente e moldava uma criança que sonhava alto, com expectativas futuras. Uma criança que não tinha os pés no chão.
Bons, foram todos estes velhos e novos tempos.
Bom é o presente, o passado, e o futuro talvez.
Bons, como todos os momentos bons que estiveste presente nos doces dias desta criança, deste menino sonhador.
Bom, é bom. Bom é reviver os velhos tempos bons.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Desolação
Tudo que se aprende e tudo que se vive não são nada em relação ao futuro cheio de incertezas e medos que estão por vir. Todo o esforço e a vontade de fazer alguém almejar a felicidade não são válidos, nem as palavras, nem os atos. Você é inválido.
A validez só se dá por real no presente momento, no dia de hoje, assim como este texto, que amanhã não será mais válido e não fará diferença para qualquer que seja aquele que venha a ler.
Tudo é sentimento de agora, de hoje, do presente momento. Amanhã tudo morrerá, como rosas colocadas num jarro sem água.
A desolação é o sentimento que vem à tona, que desanda, desgasta e bagunça a mente, os cabelos (raiva) e o coração. Desolar é lembrar-se do passado, maldita. Além de vir à tona, acabar com as estruturas emocionais, ainda trazem lembranças vagas de um período de tempo (bom ou ruim?).
A desolação é como as ramificações dos alvéolos pulmonares, sempre tendem a ligar-se a outra parte, e dessa forma ela vai ligando-se a carência, a dor, ao passado, a incerteza, ao ameno, as pequenas funebridades vivenciadas num dia cheio de pessoas e coisas que não fazem sentido, não fazem sentido se quer.
A única coisa a fazer é tomar um chá de calmantes e esperar a construção de outro novo dia, que reserva mais desolação, mais desolação.
A validez só se dá por real no presente momento, no dia de hoje, assim como este texto, que amanhã não será mais válido e não fará diferença para qualquer que seja aquele que venha a ler.
Tudo é sentimento de agora, de hoje, do presente momento. Amanhã tudo morrerá, como rosas colocadas num jarro sem água.
A desolação é o sentimento que vem à tona, que desanda, desgasta e bagunça a mente, os cabelos (raiva) e o coração. Desolar é lembrar-se do passado, maldita. Além de vir à tona, acabar com as estruturas emocionais, ainda trazem lembranças vagas de um período de tempo (bom ou ruim?).
A desolação é como as ramificações dos alvéolos pulmonares, sempre tendem a ligar-se a outra parte, e dessa forma ela vai ligando-se a carência, a dor, ao passado, a incerteza, ao ameno, as pequenas funebridades vivenciadas num dia cheio de pessoas e coisas que não fazem sentido, não fazem sentido se quer.
A única coisa a fazer é tomar um chá de calmantes e esperar a construção de outro novo dia, que reserva mais desolação, mais desolação.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Vivendo do passado.
Cada dia vivendo como se estivesse livre das memórias póstumas que tanto inventam em reaparecer nos momentos mais sórdidos da vida. O passado assola a mente daqueles que buscam a felicidade em cada canto, em cada face, em cada toque, em cada suor derramado. O passado é como uma bala de prata que corre na direção dos corações mais instáveis, dos nossos, do seu, do coração de todos.
Nenhum coração é estável na sua forma pura.
A estabilidade só é produzida com o auxilio de pequenos procedimentos capazes de modificar todo o funcionamento de uma personalidade, por mais difícil que ela seja.
Tentar viver o presente é uma tarefa difícil, pois os desafios estão ascendendo a cada dia, a cada dia que levanta-se da cama com os olhos abertos e o rosto iluminado pelo novo sol que acabara de surgir para trazer um dia ensolarado e coberto de "felicidade".
Viver o presente é uma tarefa árdua e trabalhosa, cansativa. A cada ano da vida, aprendemos coisas novas, evoluímos. A cada momento tornamo-nos autosuficientes em palavras poderosas para destruir qualquer tipo de enfermo alheio, mas o própio enfermo torna-se difícil de ser destruído com a maturidade e a autosuficiência em capacidade intelectual.
Por este e outros motivos, vivemos do passado, uma coisa concreta. O passado está formulado, é viável as escolhas do que possamos vir a viver. O passado é dor, é alegria, fica ao seu, ao meu, ao nosso critério.
Viveremos o passado, porque o presente não é pura ilusão.
Nenhum coração é estável na sua forma pura.
A estabilidade só é produzida com o auxilio de pequenos procedimentos capazes de modificar todo o funcionamento de uma personalidade, por mais difícil que ela seja.
Tentar viver o presente é uma tarefa difícil, pois os desafios estão ascendendo a cada dia, a cada dia que levanta-se da cama com os olhos abertos e o rosto iluminado pelo novo sol que acabara de surgir para trazer um dia ensolarado e coberto de "felicidade".
Viver o presente é uma tarefa árdua e trabalhosa, cansativa. A cada ano da vida, aprendemos coisas novas, evoluímos. A cada momento tornamo-nos autosuficientes em palavras poderosas para destruir qualquer tipo de enfermo alheio, mas o própio enfermo torna-se difícil de ser destruído com a maturidade e a autosuficiência em capacidade intelectual.
Por este e outros motivos, vivemos do passado, uma coisa concreta. O passado está formulado, é viável as escolhas do que possamos vir a viver. O passado é dor, é alegria, fica ao seu, ao meu, ao nosso critério.
Viveremos o passado, porque o presente não é pura ilusão.
fantasy
Uma fantasia!
Sim, apenas uma fantasia.
Fantasio um modelo ideológico de viver.
Fantasio a melhor maneira de pensar, de cantar, de falar.
Fantasiar é meu lema.
Máscaras são moldadas e mudadas a cada segundo.
Máscaras são como pedras duras, difícil de extinguir.
Uma máscara é usada a cada ocasião.
Um menino é moldado a cada segundo.
Sou herói as Segundas e vilão as Sextas.
Sou criança no Verão e adulto no Inverno.
Maldita inconstância.
Maldita incerteza, decerto estou.
O medo assombra meus passos.
A fantasia é reelaborada,
O medo desaparece.
Medo.
Um feto em formação.
Sendo moldado, sendo posicionado de acordo com o bem-querer da sociedade contemporânea.
Até quando?
Sim, apenas uma fantasia.
Fantasio um modelo ideológico de viver.
Fantasio a melhor maneira de pensar, de cantar, de falar.
Fantasiar é meu lema.
Máscaras são moldadas e mudadas a cada segundo.
Máscaras são como pedras duras, difícil de extinguir.
Uma máscara é usada a cada ocasião.
Um menino é moldado a cada segundo.
Sou herói as Segundas e vilão as Sextas.
Sou criança no Verão e adulto no Inverno.
Maldita inconstância.
Maldita incerteza, decerto estou.
O medo assombra meus passos.
A fantasia é reelaborada,
O medo desaparece.
Medo.
Um feto em formação.
Sendo moldado, sendo posicionado de acordo com o bem-querer da sociedade contemporânea.
Até quando?
sábado, 4 de julho de 2009
Fugitivo.
Preciso fugir.
Preciso fugir do meu cotidiano, das minhas montononias, dos meus desejos, da realidade, e das pessoas.
Preciso fugir de mim, para ser feliz.
Preciso alcançar um patamar retilíneo para conseguir a paz.
Não há mais dúvida, preciso.
Não há mais dúvida, eu quero.
Um novo modo de vida está ao meu alcance, e tentarei agarrar tudo isso com as duas mãos.
Sou firme, sou homem, sou vivido e sou realizado nos meus pensamentos e no auto-conhecimento.
Preciso organizar-me, preciso ser apenas um.
Deixar-te-ei para sempre, pára de seguir-me.
Deixar-te-ei enquanto este sonho está presente e ao meu alcance.
Irei largar tudo para trás: A vida descontínua, as pessoas, os amigos, a infelicidade, o ameno, as dores.
A piscina está linda, e clamando pelo meu pulo de cabeça.
Então, pularei de cabeça nesta aventura, gozarei o máximo dos meus desejos e do réu.
Fugirei para o além, serei desconhecido, auto-conhecido e implacável na minha tentativa brusca de reorganizar um modelo de vida no qual nunca pertenceu a mim.
Preciso fugir.
Preciso fugir para então encontrar um mar vazio, um pôr-do-sol que me atraia, uma praia limpa e uma calçada longa (por onde andarei olhando em frente).
Lágrimas não são mais suficientes para descrever, nem nenhum outro manifesto do corpo que demonstre a tristeza de levar as coisas de forma amena.
Preciso fugir, preciso.
Preciso encontrar a minha sombra que anda perdida por este mundão.
Preciso aprender a caminhar sozinho, sem "eles", para segurar minhas mãos.
Fugirei e como consolo, uma carta será viável.
Uma explicação, uma desculpa.
Uma... Fuga.
Preciso fugir do meu cotidiano, das minhas montononias, dos meus desejos, da realidade, e das pessoas.
Preciso fugir de mim, para ser feliz.
Preciso alcançar um patamar retilíneo para conseguir a paz.
Não há mais dúvida, preciso.
Não há mais dúvida, eu quero.
Um novo modo de vida está ao meu alcance, e tentarei agarrar tudo isso com as duas mãos.
Sou firme, sou homem, sou vivido e sou realizado nos meus pensamentos e no auto-conhecimento.
Preciso organizar-me, preciso ser apenas um.
Deixar-te-ei para sempre, pára de seguir-me.
Deixar-te-ei enquanto este sonho está presente e ao meu alcance.
Irei largar tudo para trás: A vida descontínua, as pessoas, os amigos, a infelicidade, o ameno, as dores.
A piscina está linda, e clamando pelo meu pulo de cabeça.
Então, pularei de cabeça nesta aventura, gozarei o máximo dos meus desejos e do réu.
Fugirei para o além, serei desconhecido, auto-conhecido e implacável na minha tentativa brusca de reorganizar um modelo de vida no qual nunca pertenceu a mim.
Preciso fugir.
Preciso fugir para então encontrar um mar vazio, um pôr-do-sol que me atraia, uma praia limpa e uma calçada longa (por onde andarei olhando em frente).
Lágrimas não são mais suficientes para descrever, nem nenhum outro manifesto do corpo que demonstre a tristeza de levar as coisas de forma amena.
Preciso fugir, preciso.
Preciso encontrar a minha sombra que anda perdida por este mundão.
Preciso aprender a caminhar sozinho, sem "eles", para segurar minhas mãos.
Fugirei e como consolo, uma carta será viável.
Uma explicação, uma desculpa.
Uma... Fuga.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Portas abertas
Um mundo acabou de ser moldado, no mais nobre molde que um ser humano seria capaz de possuir. Uma nova face de vida acabou de ser moldada, ainda quente, como pãezinhos saindo do forno.
Cada novo descontentamento está sendo suprido com os pães quentes que acabaram de sair do forno, prontos para consumo. Uma nova perspectiva de vida, um novo ideal. Sinto-me leve como cabelos ao vento; Como folhas de bananeiras ao balanço contínuo do vento que insiste em levar todo o brilho que existe.
Todos os meus conceitos e pré-conceitos de vida, de felicidade e de sentimentos benevolentes estão sendo retomados e remoldados por uma ferramente capaz de mudar o mais ingênuo homem.
As portas estão abertas, uma de cada lado. É necessário escolher apenas àquela que consiste em levar-me para um caminho prosperoso, de luz. A "luz" que esta porta pode me levar pode ser a melhor dos efeitos visuais, mas não dará cabimento para estruturar um ser humano com tantas dúvidas e pós-conceitos que são formados de acordo com a vivência nesta casta tão imensurável e hipócrita.
É preciso,
Eu preciso.
Nós precisamos encontrar apenas uma porta...
Cada novo descontentamento está sendo suprido com os pães quentes que acabaram de sair do forno, prontos para consumo. Uma nova perspectiva de vida, um novo ideal. Sinto-me leve como cabelos ao vento; Como folhas de bananeiras ao balanço contínuo do vento que insiste em levar todo o brilho que existe.
Todos os meus conceitos e pré-conceitos de vida, de felicidade e de sentimentos benevolentes estão sendo retomados e remoldados por uma ferramente capaz de mudar o mais ingênuo homem.
As portas estão abertas, uma de cada lado. É necessário escolher apenas àquela que consiste em levar-me para um caminho prosperoso, de luz. A "luz" que esta porta pode me levar pode ser a melhor dos efeitos visuais, mas não dará cabimento para estruturar um ser humano com tantas dúvidas e pós-conceitos que são formados de acordo com a vivência nesta casta tão imensurável e hipócrita.
É preciso,
Eu preciso.
Nós precisamos encontrar apenas uma porta...
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