terça-feira, 11 de agosto de 2009

A fossa é inspiradora.

É absolutamente incrível como a fossa e todos os seus detritos amargos são inspiradores para pessoas que tendem a seguir uma vida contando sobre seu grande período em inércia. Porém, o mais incrível ainda é esta maldita inconstância que te deixa na fossa dia n, e nas nuvens dia x.
A vida é tão cheia de mistérios e incertezas que não há maneiras de desvendá-las, mas estamos sempre buscando uma fórmula para explicar o grande filme da vida, assim como fizeram os grandes filósofos gregos em busca de uma resposta para o surgimento da nossa grande "nave-mãe". Tudo está em movimento e o tempo está relativamente em passagem, a depender do ponto referencial tomado. O tempo passa de forma mais lenta para aqueles que buscam tentativas de explicar a vida, e de forma mais rápida para aqueles que vivem de forma desregulada e aleatória.
O tempo é a grande certeza de que fomos, somos e seremos moldados com seu sucessivo crescimento; O tempo é uma vida inteirinha que tem-se reformulado e transcorrido de maneira heterogenea, mas que agora neste misto de manifestações promovidas pela fossa, transcorre homogeneamente como água misturada a açucar. Inconstância desregulada por exatamente dezoito anos. Como manipulá-la? Há maneiras corretas de manipular esta inconstância que tende a levar-te à fossa?
Todo este movimento de rotação misturado a ginge que promove em todos nós, leva-nos a caminhos diferentes de percepção vivencial, e logo, a verdade divide-se em duas "sub-verdades" que são universais a todo ser humano: A verdade relativa e a absoluta (não perderei meu tempo para explicações).
A fossa une e destrói, constrói e promove.
A fossa é apenas mais um lar espiritual de todos nós.
Porém, existem os que sabem aproveitar esta fossa para produzir algo relativamente notável e os que usam-na para autopromover uma índole que extinta está.
E você, de que forma usa a tua fossa?

Um comentário: