Ela chegou sem bater
No tilintar dos sons noturnos
Misturada a chuva barulhenta
Ela chegou pra incomodar
Veio vindo, de fininho
Me deixando acanhado
É ela, a majestosa
A manhã.
Tenho passado dias e noites perambulando no escuro
Mas neste meu escuro não tenho andando
Porque não me resta nem disposição para tal.
Vinte e quatro horas sentado na frente do computador
Vinte e quatro sites olhando, para afastar as lembranças incômodas
Nada ajuda
A lembrança é aguda, me mata por dentro.
Agora só me resta esperar passar este mesmo clima de manhã
Que permanece aqui, às 8:05 a.m
Só me resta esperar
Para que esta dor se vá
Pairar em outro lugar
Mas que volte
Porque preciso dela
É a minha dor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário