terça-feira, 20 de abril de 2010

Saudade

Ela cresce como feijão em algodão
Brota como pequenas sementes
Nasce, Cresce e Morre
Saudade
Ela vem detonando você
E faz-te um alienado.

Ontem sentia falta
Mas suas folhas estão desgastadas e caindo
Como folhas no outono
Ela veio e se foi.

Saudades
Nos fazem chorar
E gritar, por dentro.

Hoje sinto falta
Mas ela parece inerte
É como uma bala invisível penetrando seu coração
Dói, mas não mata.

Saudades
Liberte-me
Porque amanhã é um novo dia
E eu preciso renascer.

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