sábado, 28 de fevereiro de 2009
Esperar... This is the one way.
O email que não chega, o amor perdido que esperamos voltar, o emprego que esperamos alcançar, o casamento que realmente não deu certo, a casa dos sonhos, aquela viagem de diversão com sua alma e mais ninguém, etc.
Esperar é algo que dói, dói como uma facada no intestino delgado que presisará esperar a recuperação para completar totalmente a digestão em nosso organismo.
Esperar é a única maneira e incerteza que a vida pode nos proporcionar para um sonho quase impossível, para uma utopia desnecessária a olho nu.
Mas somos seres viventes, e enquanto vivermos teremos de esperar a cada milésimo de segundo para concretizarmos o que o passado queria nos fornecer.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Desabafo;
Durante dois anos seguidos, um anorme peso era sustentado por um ser de peso menosprezado ao que se era carregado. Durante estes dois anos o sofrimento e a angústia seguia o jovem que travalhava duro para fabricar a felicidade que era necessária para manter uma cidade de funebridade, uma cidade de sentimentos amenos que gerava desgraças a todos os membros. Durante estes mil e noventa e três dias duros e obscuros para sua vida, o jovem encontrou refúgios dos mais variados tipos para superar e ajudar a carregar o peso que já o deixara com as pernas bambas.
Porém, uma luz surgiu, uma luz que existia dentro do próprio sofredor e carregador do cimento que um dia iria construir um sonho. A luz da esperança, da ajuda e da admissão que gerava em seu subconsciente, mas que agora era expelida aos seus queridos entes. Agora é bola para frente, a vida continua o processo de evolução de espécie e o de evolução temporária proposta por Einstein.
Boa sorte camponeiro, nesta nova jornada de ajudas e conquistas mutâneas que segregará sua vida.
Boa sorte!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Otherside;
O outro lado que existe é algo totalmente secreto, obscuro e disforme ao olho dos que levam uma vida com risos numa normalidade abaixo ou acima do normal, não importa, mas o outro lado encrustrado num corpo de um alguém é algo totalmente destruidor, não pelo fato de ser algo destruidor, mas pelo fato de estar resguardado apenas num coração. Não se pode compartilhar o que se enfada, o que realmente se cogita. Talvez uma viagem seja necessária para que este outro lado se exponha, mas... A viagem foi feita de forma desrregular e quando o conhecimento chegaste ao jardineiro que almeja que suas rosas cresçam e floram seu seco jardim e a tua vida, ele abandonaste o regador e correste para o seu refúgio proibido, que tanto o consome.
Então o jardineiro largaste sua profissão para se consumir com trajetos que não valem a pena, mas que o deixam livre do sofrimento que passaste durante a descoberta do erro que cometeram com ele, coitado do jardineiro, que tanto buscava progredir na vida, profissionalmente, e relacionamente, porém ele já acostumaste as amenidades que a vida insistia em datar-lhe, portanto, a queda não fora tão grande, e a luz do sol ainda continuaste a brilhar sobre sua criação de rosas, talvez elas cresçam um dia: bendita fotossíntese que alimenta suas plantas e as fazem crescer, e o fazem crescer.
Seu outro lado talvez seja só um espírito pertubador, que insiste em pregar peças, mas pregam peças com a verdade da vida, a verdade do cotidiano, a verdade da vida fúnebre que levaste dia após dia, nas costas, e continuará levando até que suas flores cresçam o suficiente para fazê-lo feliz, para fazê-lo crescer junto.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Lágrimas para curar a solidão.
Parece que algum ente querido se foi, ou que minha morte está próxima de chegar, mas as lágrimas saem de mim como uma cachoeira louca para descarregar suas águas sobre o rio.
Não há muito para escrever, palavras me faltam, me faltam mesmo.
Somente outro dia.
As coisas desnecessárias rondam minha vida de tal forma que consomem meus neurônios e me deixam menos inteligente a cada dia, a cada dosagem de endorfina que é distribuida pelo meu corpo, a cada dor...
Um dia feliz, com alguém realmente especial não foi necesário para curar o buraco que existe num submundo no qual criei para refugiar-me da vida monótona, pequena. Submundo tão ameno quanto a tristeza amena que consome-me.
Poucas palavras são necessárias para descrever isto, as poucas palavras ditas são profundas e apenas alguém com um modo de vida parecido talvez venha a entender o que se ocorre com a funebridade passada em momentos nos quais nem posso contolá-lo.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Meu refúgio.
O crescimento foi inevitável e a continuidade do buraco que se formava também, e a vida foi sendo levada nas costas, como um saco de cimento que é necessário ser carregado para sse construir um sonho. Então o menino cansou de sonhar e resolver virar as costas para a vida, e deixar tudo fluir de maneira desnecessária, mas nada flui para o menino que sempre foi um grande sonhador, e o refúgio proibido e degradante foi a única alternativa para desacelerar a continuidade desse buraco que crescia incessantemente.
O refúgio nas pequenas células quadradas que deixara a visão quadrada, a vida quadrada e os sonhos quadrados, presos, deixaram os sonhos presos num quadrado de área na qual era elevada ao quadrado. Quadrado este que o consome a cada minuto, a cada aminoácido engerido, a cada mililitros engerido, a cada gás carbônico exprimido, a cada batimento cardiaco que desejara ser o ultimo.
O refúgio é uma alternativa destruidora, mas que sustenta-o enquanto és homem, enquanto és um ninguém.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Acostumei-me com amenidades.
As pequenas e únicas tentativas de desistabilizar este clima que é criado com o decorrer da maturidade masculina que o ventre abominoso gerou só me faz sentir mais e mais ameno a cada segundo. O pensamento de auto-destruição ronda meu campo magnético a todo momento que a mente lhe proporciona imagens glorificadas de sua pessoa, imagens de prosperidade que não passam de projeções surreais capazes de determinar o mau que posso conceder-me. Toda cura para todo mau está nos remédios consignados de uma fábrica de funebridades que consumirá meu estômago, meu cérebro e meu sistema nervoso (não tão).
A realidade das coisas estão em outras vidas que talvez eu seja concebido, estagnado, meteriodificado, mortalizado, consignado a entrar e properar (talvez). A insensível realidade momentânea existe, e me mostra um mundo de fantasias no qual eu criei para encobrir a verdadeira realidadae que não pode ser concebida aos miseros seres pensantes, que almejam apenas na futilidade que o cotidiano lhe proporciona; A realidade existe, mas só para mim, entre as ínumeras paredes da vida longínqua que tenho perante as árvores da vida que deixam a sombra encobrir minha face e a personalidade verdadeira que ela possa transmitir.
Talvez um dia essa realidade seja concedida a um alguém que possa realmente estar presente nela, que possa realmente poder aceitar-me diante de toda a realidade fúnebre que é a minha vida.