domingo, 25 de janeiro de 2009

You are taking me over.

A sede que consome meu corpo como a energia invisível do sol que sustentam as plantas através da sua quimiossintese é tão forte que grita para o corpo se destinar a atos degradantes, humilhantes. O uso é algo moderado, mas o uso desacerbado é uma patologia psicológica que exige cuidados especiais para com o memso, coitado do mesmo. A meses atrás a alma de homem o consumira de forma desacerbada, mas não causara patologia, e sim autonomia.
A autonomia exibida em faces rubres  que conquistaram sua vida e a transformaram em um homem, alma mudada, alma mudada, uma alma apenas. Você está me dominando, essa é a certeza de que minha alma inclaustula acabou de dicernir, dominando, assim como Davi dominou Golias. Dominaste, menino. Domina minha vida, faz dela um mar negro, uma rosa flutuante, um beta sobre a escuridão. O sonoro que passam sobre meus musculos auriculos são apenas vozes de uma dor, uma dor que não dói. O sonoro é uma dor que grita, grita como gritou meus lábios a pedido de compaixão.
A dor é tamanha, engole a façanha e tira a vida do palhaço, pequeno palhaço sem maquiagem que busca saídas para retomar a audiência de seu espétaculo.  Ladies and Gentleman, this is the clown without face.
Pequeno palhaço sem robustura, sem felicidade para ser detalhada em sorrisos profundos, tocantes, pequeno menino-palhaço. Segue teu caminho, olha para trás sempre, talvez o palco um dia esteja lotado para assistir de pé a sua vitória.

Talvez...
Bendita incerteza que consome o bem-estar.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A verdade sobre o tempo.

O tempo é só uma coisa inimaginável criada pelo homem para controlar seus atos ditos benevolentes e condolentes que de forma aguda transformam o cotidiano, a qualidade de vida e o supérfulo modo de combater as críticas que giram ao redor da figura humana. Bendito tempo. Tempo que cura as mágoas, apaga a tristeza, deteriora o pecado, acende a fogueira, obstrui as pegadas, recompõe o asfalto, molha a rosa e tira seus espinhos que insistem em ficar encravados sobre as mãos de quem almeja tocá-la.
O tempo é algo incomensurável, não é medido por relógios ou projetos criados pelo homem, que com o tempo, o criou. O tempo é medido de forma desigual para cada ser, cada um no seu tempo, faz o que deve ser feito e o muda de forma desacerbada capaz de mudar-lhe, datar-lhe. Tempo é vida. Onde andas o tempo, que não passas? A estagnação é a dona da verdade, é a dona da vida que mede as circunstâncias e o tempo que me resta, me resta tempo. Me resta? Tempo?
Me resta tempo de esperar pelo braseiro que nunca se transforma em chama? Onde andas, tempo? Bendito. Habituei-me ao tempo estagnado que rege sobre minha casta mal elaborada; Habituei-me ao nada que rege o tempo precioso que não muda devido aquele passado seu, que fazes questão de comentar; Habituei-me ao estereotipo de criança perdedora que fazes questão de jorrar a derrota sobre sua face, meretriz.
O tempo não decorre como diz o criador dele, decorre como escolhes cada um para criar-lhe a vida, a morte, a salvação. O tempo, precioso para alguns, banidos por outros. Esperar é um verbo de ação que não cai bem a ninguém, verbos de ação não caem bem, malditos verbos. A única primazia que resta nesse momento é se entregar aos verbos fadados e que são capazes de destruir o estado de estar esperando, esperando? esperando o tempo esperado, mas que não chega enquanto o braseiro não virar fogo. Talvez seja melhor assoprar esse braseiro ou talvez seja melhor deixar o vento assoprar por si só, e deixar o fogo consumi-lo? Madita duvida, madita espera.
Tempo é o fundo do poço que o menino insiste em alcançar com o balde furado para tocar a limpida água subterrânea, a pureza.

" Não adianta a espera, não adianta a reclamação. O tempo passa, os outonos chegarão e nem a mais pura lágrima será capaz de trazer os velhos tempos devolta."

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Pegadas no asfalto.

Meu consciente anda tão atormentado, tão demasiado, tão obsoleto que o peso que se faz sobre mim abrem buracos no solo, são pegadas robustas que deixam minha marca por onde insisto em colocar meus pés, pequenos pés para o mundo grande que me espera. O mundo fúnebre que me engole como um sapo engole uma mosca, sem dó, nem piedade não espera minhas ações se concluirem, e as impedem em meio tempo de vida, pequena vida. Levar a vida com o peso que lhe encobre é uma situação quase impossível,  mas a força exterior lhe puxa com uma corda invisível para frente, como o atrito puxa a força.
As pegadas se fixam como o destino é fixo, não muda. A vida é datada de uma forma tão continua que o pensamento de destino não lhe é atribuido de forma viável, somos meros seres com a vida aleatória? Não, realmente não acho. O meu destino é algo que foi datado entre os vinte comprimidos de citoteque e uma vida atormentada com as interfaces que eram desenhadas ao seu redor.
Pequeno, doce e com a felicidade limitada, limitação deveria ser seu nome. Limitado aos três quilos que lhe davam a vida,  a misera vida de viver um destino atordoado, com quedas, ladeiras e rosas com espinhos. Foram muitos anos de derrotas e vitórias insignificantes que se passaram, mas apenas uma ficou na memória, a de ter nascido. Uma vitória ou uma derrota? Pergunte ao criador. Talvez uma derrota.

Uma derrota, que agora consome o asfalto que pisas.
Ruas de derrota.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

uma carta a um alguém.

Eu sei que você não abre sua caixa de email, e que não vai ler tão cedo este email que vou lhe mandar.

Só queria dizer que eu te amo muito, mesmo não estando com você, vou nutrir esse sentimento em mim, porque me faz bem. Tudo foi maravilhoso o que aconteceu em minha vida enquanto você fazia parte dela, e agora me pego no vazio. Você não está mais aqui.
Não adianta o que as pessoas vão dizer sobre mim ou sobre você. Pra elas você pode ser qualquer coisa, só um companheiro de sexo, só um menino mimado, só um mauricinho ou coisa qualquer, mas pra mim você sempre foi o amor que mudou minha vida, e continuará sendo. A tristeza que eu tô sentindo é tão grande, sem tamanho. Não dá pra medir tudo o que eu sinto realmente por você, é grande demais, é assustador. Não ando muito equilibrado ultimamente, os problemas, você... nada tá indo de acordo, ando pensando em fazer besteira ultimamente. Parece que tem um espirito que entra em mim todo dia me pedindo pra fazer merda, mas sou forte. Sou forte pra segurar a barra que tô passando, eu acho. Não tem um dia que eu olhe nossa foto, nenhum dia antes de dormir. Sempre foi assim, um ritual da noite, eu só dormia olhando pra sua foto impressa que fica dentro de minha cômoda. Você era meu tudo, minha vida.
Minha vida parece que acabou, a dor é grande demais. Procuro refúgios, mas nada é capaz de suprir o que eu sinto por você.

Eu sei que sou orgulhoso, mas ultrapassei as barreiras pra te contar tudo que eu sinto, você não sabe o quanto é dificil fazer isso. Parece que dois meses não foram nada pra mim, foram como dois dias, te amo da mesma maneira do primeiro dia, do dia em que nos conhecemos profundamente, do dia em que pude ter seu corpo junto ao meu.
Tô mal demais, e o pior: Não tenho com quem compartilhar meus problemas, não há um alguém realmente em que eu confie pra contar meus problemas. Queria tanto que Pedro tivesse aqui agora, ao meu lado, só ele conseguiria me fazer superar tudo. Queria tanto ter meu amigo aqui agora. Mas é dificil ele me ouvir, ele anda com tantos problemas como eu.
Eu sinto tanto em não ser a pessoa que possa te fazer feliz. Sinto tanto não poder ser o amor da sua vida, nunca fui. Você sim, é o amor da minha vida, tenho certeza absoluta. Deus não quis que você viesse nadar na minha piscina.

A queda foi grande demais, acho que será uma tarefa dificil eu me recuperar, e te esquecer. Acho que nunca te esquecerei, como é possivel esquecer uma pessoa que mudou tanto sua vida?
Eu realmente sei o significado do que é amor, amor é um sentimento incondicional, que te faz perder tudo, inclusive a vontade de estar com pessoas que te fazem bem, o amor faz você perder os olhos pro mundo externo ao que se vive com o parceiro.

Espero... que você seja feliz. :\

Mas eu vou continuar te amando de qualquer forma, e estarei pronto pra ser seu a qualquer hora, quando precisar é só me chamar, que estarei pronto pra te fazer feliz.

Te amo.

Consolo na praia (praia?)

Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.


O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.


Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas tens um cão.


Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?


A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.


Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.

domingo, 18 de janeiro de 2009

A cama devora minha solidão.

O sono é como as flores de outono almejando pela chuva incessante
A solidão domina o consciente e me faz um idiota no ápice da idiotice.
Doença? Não. Solidão facultativa que roga pelo brilho do seu dia.
O essencial é viver? Não, clara manhã. Desculpe!
O essencial é ser a essencia para o perfume que tu usavas.

A cama, velha cama... A velha cama velha consome minha solidão.
A solidão facultativa e inclaustula que tu me proporcionas.
Me perdi no caminho das palmeiras, o sabiá não canta mais.
O exilio se faz presente aqui, neste quarto de baratas que comem meus neurônios.

A pobreza não forma o artista, o artista vive da pobreza que não suborna-o.
O carrossel não gira na velocidade da felicidade, pequena felicidade.
E o sono culmina a solidão, a cama come-a.
A saudade deteriora esta solitária solidão pleonasmica.
Bruni grita a favor da tristeza, Fiódor a favor da autodestruição.
Drummond almeja a tristeza e você refaz a beleza.
A beleza perdida entre seus cabelos que se foram, caíram.

Acabou. O tempo de começar acabou. A facultatividade se foi.
E a solidão é a Elizabeth da vez, a mortandade que insiste em consumir.
O lençol é o único refugio, querido pano que me resguarda do mundo.
Quero viver encoberto, quero fugir, quero viver como fugitivo.
Quero fugir do meu eu, dos meus ideais e de você, que me consome.
Quero ser ninguém, quero ser nada. O nada é o tudo, que não incomoda.

sábado, 17 de janeiro de 2009

xxx

A tentativa de acertar não me faz mais o condolente que almeja por alguma coisa viável. Cansaço é meu nome.  Estou exausto dos tempos imemoriais, póstumos. Estou cansado, só quero dormir.
Só quero dormir pra esquecer o passado que me trouxera tristeza. A tristeza é um momento da alma que não sai, só adormece.
Quero dormir e reviver tudo novamente, vou dormir para a vida. O cansaço tomou conta do meu corpo, e o sono abate-me incontestavelmente.
Vou dormir e sonhar que um dia você foi o autor da minha vida, que largou o conto pelo meio. Maldito autor, preguiçoso. Maldita brasa que sacundiu sua vida. Madita vida. Só quero dormir... Dormir e sonhar com você outra vez.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Viver é uma questão de vida ou morte.

Viver é uma questão. Viver é uma indagação, todos sabem. Viver é o neutro que sonora como as folhas num seco outono. A vida em si não tem uma explicação exata que rege em torno da forte palavra, vida. A vida é só o passar do tempo, que conquistamos, sim. Conquistar é o sinônimo que a vida me refere ao passar dos problemas que o cotidiano data-me. A vida é uma grande maratona, uma grande gincana, onde se almeja ser o vitorioso.
O incômodo que a vida oferece é a plantação da rosa que nada é, que é apenas uma rosa incrédula e fúnebre, neutra. A rosa apolinizada que não transmite suas gerações para uma futura éspecie que rogará seus ideais e sua beleza escondida atrás de suas pétalas de prazer, pétalas de ódio, apenas pétalas que transmitem sua real fascinação para o buquê na qual está pretendida a confederar-se.
A ladeira que a vida oferece-me é uma ladeira lisa, uma lisa ladeira, sem o cimento que ajudará a subida. És uma ladeira sem atrito. Não adianta... Não adianta a subida incontestável, porque sempre o deslize vem a tona e a inevitável recuperação se torna difícil, porém não impossível. É necessário recorrer a processos desgastantes para recuperar-se do deslize que a ladeira da vida lhe dera. A vida é só um fato sem causa, é... um fato sem causa, sem definição.  Fatos não são pedras duras? Não! Não são. A vida é uma pedra mole, sem atrito, escorregadia. É assim.
A vida talvez seja o amor incubido sobre a ladeira, talvez seja o amor que ponha atrito nesta grande ladeira sem fim, o glorioso amor. Mas... Qual amor?
O amor a quê?  Talvez seja ao contrário. A vida seja consequência desse atrito que rege e segura a tristeza dura que a ladeira lhe concede ao olhar de baixo, ao olhar do ínicio da partida que nunca começara. É... a vida é um grande jogo que nunca começa de fato, e sem explicações lhe é dado o fim.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Vida Diet.

A gente se acostuma com tudo
A tudo a gente se habitua
E até não ter um lugar
Dormir na rua
A tudo a gente se habitua

Me habituei ao pão light
À vida sem gás
O meu café tomo sem açúcar
E até ficar sem comer
Sem te ver
A gente custa mas se habitua

Sem giz, sem água
Sem paz, sem nada

Não vai ser diferente
Se eu me for de repente
Se o céu cai sobre o mundo
E o mar se abrir
Em um inferno profundo

Se acostumou sem querer
Ao salto alto
Salário baixo, à vida dura
E até ficar sem TV
É bom pra você
Televisão ninguém mais atura

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

I wasn't born for this life.

Aproximadamente seis mil quinhentos e sessenta dias atrás a flor brotava no jardim, uma flor murcha, disforme, caricaturada- a flor que viria talvez a erguer-se diante dos cravos peçonhentos e  antiestéticos- era uma rosa qualquer, encontrada em todo canto da cidade, era comum, era anormal a visão dos telespectadores. Era nada, murcha e com farta cor que esbanjava alegria, era nada, era só uma qualquer. Sua função real fugira dos preceitos básicos que a "colônia" seguia, não mediava os gametas masculinos e femeninos, não fizera polinização. Coitada da flor, não tinha função ao decorrer da sua vida (era um mero enfeite de jardim, era irreal).
Cresceu, ergueu-se e continuou a mesma imatura e enfezada flor de sempre, porém, agora ela realmente sabia o apreço que a vida lhe dera, não tivera nada a escolher, nada a projetar futuramente para suas pétalas que secariam mais à frente, pétalas desgastadas com o tempo, com a vida que a mesma tivera durante os seis mil quinhentos e sessenta dias, velha.
E agora a flor tem de escolher seu futuro próximo, escolher traçar uma meta, que não dispõe de muitos recursos para fazer-se um ramo, mas precisa seguir uma estrada, a direita? ou a esquerda? uma estrada que talvez possa não ter fim, um inferno vivencial, sentimental. Suas pétalas caem de tão seca, o líquido que jorra dela não é a mera seiva bruta com minerias para promovê-la, é o líquido salgado, que saí inspídamente e a consome de forma desordenada e fazem as pétalas secarem a ponto de caírem, assim promovendo sua morte vagarosamente. Flor, rosa, flor. Tens cuidado e pensa-te: O mundo não pára, para você recuperar a seiva bruta que consumira. Escolhes um caminho e siga tua meta, escolhes um caminho e viva... viva de uma forma atormentada, porque o campo que quereres viver já não pode. Apenas viva!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Até que ponto devemos confiar nas pessoas?

"Secreto é um modo de dizer que alguma coisa ou alguem e um segredo, está escondido, não e público; pode ser descoberto, mas não e recomendado."

O segredo é algo que deve ser guardado em sete chaves? Deve ser mantido fora do seu próprio alcance? Deve ser armazenado para suprir sua dignidade e sua vida social? Deve ser escondido com todas as forças com medo da averiguação exterior? Deve ser mantido fora de alcance das "crianças"? Deve ser algo somente para ser compartilhado com seu subconsciente? Deve ser somente seu único amigo? Deve ser a vida que se esconde atrás do corpo minúsculo e definhado daquele que planeja fazer parte da saga de 'medrosos'?
E quando o medroso resolve quebrar as regras, delimitar uma alma e computar-lhe tudo que se passa no seu sistema emocional e que o deixa tão minúsculo e definhado? São muitas dúvidas, porém todas com respostas que abalaram cismificamente a mente desse ser deprecioso e angustiado, coitado. Desdenhou-se com a beleza interior e o sentimentalismo aguçado deste que só o blasfemiza de forma ironizada e desordenada. É, a confiança é algo que não se deve fadar a nenhum ser, o homem é podre por natureza, a natureza é podre pelo o homem e assim o mundo é podre, a vida é podre. Tudo é tão podre quanto o ódio carrancudo que a face demonstra em situações tão desprezíveis que menosprezam e desesperam-nos.
A deteriorização sentimental que vai se passando sobre o coração se faz mais forte a cada momento, o tempo... Bendito tempo que nos proporcionam prazer- prazer de evoluir fugazmente com a vida em mãos. Tempo que determina a dor, o amor e incluive o sentimentalismo putreficado que existe em cada corpo desta casta, cada alma. Todos precisam de tempo, e... neste momento, só o tempo para apagar as dores que a rosa apunhalou-me.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Forget the problems! Is it possible?

A vida é um mar de problemas, expira-se problemas, inspira-se problemas, sorriso com problemas, alegria com problemas, amor com problemas, café com problemas, tristeza com problemas, amizade com problemas, saídas com problemas, dor de problema, chocolate de problema, família de problema, a vida... tudo. Tudo não passa de um grande problema mal resolvido que necessita ser corrigido o mais rápido- tão rápido quanto uma bala que corre em direção ao peito. És uma bala de perigo enredada ao problema diário que transcorre no sangue, misturado ao oxigênio de problemas que inspira-se a cada milésimo de segundo de problemas.
A preocupação gera problema, o problema gera preocupação- realmente é necessário tanta preocupação para gerar problema? para gerar uma limbidez desestabilizada e com rachaduras no cérebro  desvairado dessa criança? Exautei-me de me preocupar com tantos problemas, com tantas pessoas desnecessárias. O leite esfriou nessa espera inusitada e cansativa que almejo a anos.  O doce é problema e a diabete assola a porta de entrada para o inferno, cuidado!
Cansei de palpitar a vida daqueles que merecem e não fazem de nada para tentar crescer e sobrepor-se, cansei. Os problemas são pedras, são pedras duras que terei que segurar como uma bacia de lavadeira durante a eternidade, cabisbaixo e cachimoniosamente levá-la até a margem do rio que espera as roupas secas e sujas. Maldita sujeita que tanto inebria essa nutrição pouco facultativa. As lágrimas não existem mais, a alegria? faz-se presente nos momentos de encontro com meu eu que não está mais em mim- estranho, não?
Estranho-me com minha filosofias de vida que não tem fim, não tem saída, sem porta, sem chave, sem... nada. Filosofias inconcretas, sem base, surdas, deficientes. E o que realmente é a vida? Se eu nem a vivo realmente? A vida deve ser a morte máscarada para fritar-nos enquanto vivemos o inferno vivencial durante todo o percusso de gozo.

Maldito gozo!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dois meses de fascinação.

A vida de fato começou com um olhar misterioso, que emitia amor.
A vida se fez com o beijo delicioso, que trasmitia amor.
A vida se fez com o sexo prazeroso, que expelia amor.
A vida é só um fato, uma circunstância, uma consequência, do amor.
O amor é de êxito a vida, adormecida, esperando aflorar, viver.

Somos os próprios narradores de nossa drama vivencial.
Escrevemos em linhas contrapostas, paralelas, expostas,
Para enfim, datarmos um caminho ao nada que pensamos ser.
Somos artistas, pintando, traçando nosso presente,
E mudando enfim, nosso futuro inebriante, somos Deuses.
Criamos, traçamos, somos Deuses, somos Deuses!
O amor aplanado que descarregou-me uma compaixão tremenda, é
É só o amor verdadeiro que se faz existente dentre o peito da criança.
A criança que mudou, transformou, e vitoriou finalmente.
O amor é realmente algo que muda metamorficamente, porém, muda.
Os fatos são pedras duras, incapazes de serem destruídas,
São pedras de calcário, criadas no Neolítico, são inconsubstanciais.

Vivemos do fato, que molha nosso guarda-chuva e molha nossa face.
Vivemos do real, que queima a pele, que pinta o presente, somos vivos.
Somos seres pensantes, infelizmente, somos racionais, infelizmente.
Usamos a razão, somos pipoca sem sal, somos... um vão.
A razão é inimigo da vida, o amor, a razão destrói, a razão supera.
Maldita razão, que faz-te frear durante o caminho corrido.
Mas, enfim, somos prazeres da carne, somos mármore.