quinta-feira, 19 de agosto de 2010

avoiding myself.

Evito problemas
Evito dilemas
Evito você
Evito a nós dois
Evito felicidade
Evito tristeza
Evito saudade
Evito chorar
Evito gritar
Evito mudar
Evito falar
Evito amar
Evito amigos
Evito o sono
Evito acordar
Evito sair
Evito me ocupar
Evito festejar
Evito...
Evito me amar
Porque já não me sobra nada
Porque esta reserva é para doação
Se me amo, nunca serei digno de adoração.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Verdades & Inverdades

Se meu coração adormece quando falo contigo
É verdade, amo sem sentidos.
Se meus olhos enchem de lágrimas quando suas palavras tocam minha alma
É verdade, me sinto em casa ao seu lado.
Se nossos ideais são parecidos
Talvez seja verdade, é você quem eu quero comigo.

Nesse misto de manifestações
Nessa gama de sensações
Me sinto sem chão
É amor, ou emoção?

Não sei se é verdade ou inverdade
Não sei se gosta de coração ou se machucar-me irá
Se é inverdade, sinto muito
Já não consigo parar de pensar
Agora só resta sonhar.

Se é amor já não sei dizer
Se é paixão não sei
Atração?
Tesão?
Não sei dizer, só sei que estou louco por você.

É uma mistura de mim em você
De você em mim
Se é verdade?
Não sei
Mas acredito que você foi feito pra mim.

Tenho medo de me amedrontar com esta forma de gostar
Tenho medo de me doar, talvez possa me machucar
Tenho medo de me dedicar, ainda há muito pra estudar sobre você
Ainda há muito pra saber
Mas você me conquistou.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

F5

Quando tudo está perdido
Quando a vida já não tem sentido
Quando quero mais que um amigo
E sei, eu não consigo.

Quando os sentidos esvaem-se
E a dor anestesia a alma
Quando seus sonhos despedaçam
E você já não é nada.

Quando o regresso chegar
E o progresso cessar
Quando sua mão tocar
Este corpo tão frígido
Tão gélido, Tão morto.

Quando a saudade matar
Os sentimetos te encurralar
Quando você voltar
Quero ser, quero estar
Atualizado.

Quando tudo vier à tona mais uma vez
Quero apenas atualizar a vida
Com um simples gesto de tocar meu consciente
Quero dizer, então: Mudei.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

De corpo e alma.

Nunca fui poeta
Nem tão pouco especial
Nunca fui legal
Sou apenas anormal.

Nunca quis mostrar
Este sentimento que parece inerte
Nada fui, nada sou
Apenas me transformei.

Não há corpo, não há alma
É seu brilho, É sua calma
E fico assim: Feliz da vida
Escrevendo de graça.

O coração parece falar pelos cotovelos
Mas não é ele quem fala
É o subconsciente que exala
Este cheiro de amor
Este cheiro de desejo
Esta vontade de você.

De corpo e alma
Ofereço meu coração
Ofereço um abrigo
Vem comigo
Sem perigo, sem castigo
Ser metade
Ser amigo.

Vem?


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Esquecer




Tudo se deteriorou
Nunca houve amor
Nunca houve paixão
Nunca houve o sujeito composto.

Agora sou eu
E você é você
Tudo se foi
Só ficou as lembranças

Esqueço por tolice
Cansei dessa mesmice
Acabou, meu coração vagou.

Esqueço os dias em paz
A noite fugaz
As brigas, meu rapaz.

Esqueço seus traços
Seu jeito, seu cheiro
Esqueço você
Esqueço até a mim mesmo.

Esqueço de nós dois
Porque a vida só é vida
Quando vivida apenas por uma única vida
Esqueço de ti, para lembrar mais de mim.

Você se foi, esqueci.

Tudo novo




Novo denovo
Escolher recomeços pode ser doloroso
Escolhi com gosto
Agora sofro o alvoroço.

Um novo começo vem repleto de lembranças
E nelas um velho fim
Ameaçando a esperança.

Um novo começo desperta curiosidade
Pode vir seguido de maldade
Ou repleto de lealdade.

Temos de tentar
Pois só os fortes tendem a recomeçar
E seus erros eles irão corrigir.

Um novo começo
Todo mundo tem que ter
Todo mundo há de escrever
Pois recomeçar é reviver.