Em algumas tribos, em alguns conjuntos, em algum algomerado de massa humana há uma lei que reina em torno dos membros alienados; É proibido proibir. O outro lado que escondes se torna sim proibível, até porque existem coisas nas nossas vidas que são tão burlerscas que a adesão a lei que existe no cotidiano desse mundo em que vives é totalmente irregular e que não o faz um amante.
O outro lado que existe é algo totalmente secreto, obscuro e disforme ao olho dos que levam uma vida com risos numa normalidade abaixo ou acima do normal, não importa, mas o outro lado encrustrado num corpo de um alguém é algo totalmente destruidor, não pelo fato de ser algo destruidor, mas pelo fato de estar resguardado apenas num coração. Não se pode compartilhar o que se enfada, o que realmente se cogita. Talvez uma viagem seja necessária para que este outro lado se exponha, mas... A viagem foi feita de forma desrregular e quando o conhecimento chegaste ao jardineiro que almeja que suas rosas cresçam e floram seu seco jardim e a tua vida, ele abandonaste o regador e correste para o seu refúgio proibido, que tanto o consome.
Então o jardineiro largaste sua profissão para se consumir com trajetos que não valem a pena, mas que o deixam livre do sofrimento que passaste durante a descoberta do erro que cometeram com ele, coitado do jardineiro, que tanto buscava progredir na vida, profissionalmente, e relacionamente, porém ele já acostumaste as amenidades que a vida insistia em datar-lhe, portanto, a queda não fora tão grande, e a luz do sol ainda continuaste a brilhar sobre sua criação de rosas, talvez elas cresçam um dia: bendita fotossíntese que alimenta suas plantas e as fazem crescer, e o fazem crescer.
Seu outro lado talvez seja só um espírito pertubador, que insiste em pregar peças, mas pregam peças com a verdade da vida, a verdade do cotidiano, a verdade da vida fúnebre que levaste dia após dia, nas costas, e continuará levando até que suas flores cresçam o suficiente para fazê-lo feliz, para fazê-lo crescer junto.
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