Abro os olhos e percebo
Nem são oito da manhã
A madrugada veio assombrar minha paz
E fico a pensar nos fantasmas que me rondam neste momento
São como cacos de vidro que ainda me cortarão pouco a pouco
São o medo de querer andar descalço sobre a plataforma da vida.
São apenas nove horas e trinta e dois
Anos, meses, dias, horas se passaram
E ainda continuo preso a mim
Teria, eu, sido condenado a prisão perpétua?
Acordo com os demônios gritando em meus delicados ouvidos
Suas palavras são como facas pontudas perfurando meu tecido epitelial
Doem, machucam
São as palavras
São apenas nove e trinta e dois
O mundo continua a girar
Mas aqui dentro
O mundo continua parado
Boa noite! Estava aqui lendo seus textos e adorei-os, eu tbm gosto de escrever, tenho até uma comunidade onde os posto, gostaria muito que vc participasse. Tomei a liberdade para copiar uns textos seus tbm, algum problema?
ResponderExcluirSe quiser trocar ideia manda um e-mail pra mim.
rrvieira19@hotmail.com
Abraços e parabéns.