segunda-feira, 3 de maio de 2010

Medo

Os meus medos já não conseguem ficar seguros
Entre meus doces pensamentos de vitória e prosperidade
Os meus medos já me consomem
Como a dor incessante que lateja sobre meu corpo
E este medo parece não cessar
Me amedrontará até que eu chore
Porque tenho medo
Quero de volta a minha vida

Quero coragem e esperança
E não este sentimento de desgraça que reina em mim
Quero aprender a olhar em frente e ver o lindo brilho do sol
Dizer a mim mesmo que sou capaz

Cessarei este contorcer do meu corpo
E o retrocesso da minha alma
Porque nada, nada dura pra sempre.
Seguirei minha vida, pela última vez
Se ainda restar-me tempo
Se não restar-me mais medo.

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