domingo, 23 de janeiro de 2011

Esvaido de qualquer sentimento.

O que me acomete é tão forte em mim
O meu ser deixou-se de si
A doce brisa do verão parece se ir.

O que me acontece é tão degradante
Quase humilhante
Pareço flutuante
Entre uma cinza nuvem que me domina.

Foi-se embora o amor
Foi-se embora o pudor
Foi-se embora a coragem
Foi-se embora a disposição.

Meu mundo desmaiou
E não há condição.

Esvaido de pudor
Esvaido de amor, embora ainda sonhe com a cor.
Esvaido de saudade, embora ainda esteja em minha realidade
Esvaido de qualquer coisa que eu tenha feito freneticamente.

A vida esvaiu-se.

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