sexta-feira, 9 de abril de 2010

Transcedência

Eu não vejo mais meus olhos tão secos
Nem meu coração palpitante
Meus ideais estão mortos
Os sonhos já não se fazem presente.

Nem eu, nem ti
Não nos demos conta desta mudança
Hoje já não sou o que dizia ser
Hoje sou apenas a casca deste invólucro sem conteúdo.

Eu não vejo mais meu sorriso
A emancipação deste inerte sentimento se faz presente
Já não vejo mais nem a mim, nem a você, muito menos nós dois.

Esta mudança foi tão certa
Tão incesta
E agora preciso permanecer em alerta
Para que uma nova mudança possa ser percebida.

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