quarta-feira, 28 de abril de 2010

Vou cortando o mal pela raiz.

Já não adianta podar
Precisarei de uma solução drástica
Já não adianta regar
Tentar mudar
Precisarei de algo mais forte
Já não adianta tentar matar
Ou mover de lugar
Precisaria de forças
Que os deuses não são capazes de dar.

Agora entendo
Como procedeu este crescimento
Agora eu sei
Não deveria ter transplantado daquele pote de algodão
O grão de feijão tornara-se uma horta repleta e esverdeada
Já não adianta.

Agora eu sei que preciso cortar o mal pela raiz
Para que ele não cresça nunca mais
Nunca mais
Dentro do meu terreno.

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