Uma injeção de cocaína acabou de ser injetada nas minhas veias que circulam um sangue de monótonia, de funebridade e de sentimentos inertes. Cada movimento vai perdendo força, vai perdendo... Vai perdendo força para dar sustentação, vai perdendo força para fazer-me reagir às incertezas e descredibilidades da vida.
Cada acontecimento cotidiano é uma injeção que paralisa meus orgãos, que paralisa meu pensar, e paralisa o mundo, o meu mundo. Cada queda paralisa um membro, cada membro paralisa-me, fico a esperar a recuperação.
Este conjunto de benevolência que insisto em transmitir só me traz o mal (EXCLAMAÇÃO).
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