Cada minuto, cada hora, cada movimento de 360º em torno do sol é só apenas uma prévia do que eu tenho a viver ainda. Cada dia é intenso, cada aperto de mão, cada olhada nas pessoas que insistem em fitar-me, cada coisa no seu cada qual.
Insistindo sobre o não douradouro, me vejo como um logadouro, sem placa, sem endereço fixo, e principalmente sem funcionários para manter o estabelecimento erguido.
O intenso que no qual vivo é absolutamente benéfico ao meu modo de vida andarilho. As pequenas coisas me atraem, a beleza fica pra trás. As pequenas coisas com a qual possa tirar um mínimo de benefício me atraem como a força de um campo elétrico de carga negativa.
As minúsculas coisas me deixam relativamente no bem-estar emocional: Andar sem rumo, gastar todo o dinheiro e não ter como voltar pra cara, perder o ônibus, beijar o olho de alguém que gosto muito...
Ainda sinto-me uma criança aos 13 anos, ingenuamente apaixonada pelas coisas fúnebres e sem cor. Talvez tenha crescido, talvez... Talvez alguém reabra meus olhos para mostrar-me o quanto passou o tempo.
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