segunda-feira, 27 de abril de 2009

O inferno são os outros.

Meu inferno é o vizinho, a vizinha, o cachorro, a cachorra, a criança, a mãe, o pai, a família, as pessoas, a escola, os professores, os amigos, a vida alheia, a dor, a tristeza, a felicidade, a incerteza, a certeza. É também a chuva que desmancha a vida "perfeitinha", o sol que queima a pele branca, o vento que bagunça a felicidade. Tu és meu inferno ilógico e irremediável, és café frio na minha garganta, és incomodo no meu quarto, és mosca na minha sopa, és pedra no meu feijão, és sal no meu suco.
Vista-se de mosqueteiro e vamos lutar. Atrás da máscara existe uma vida contrubada; Existe uma casta maior, criada por si mesmo. Esta máscara é usada todos os dias: no banho, no almoço, no jantar, no sexo quente, na hora do chá das cinco e aos domingos familiares. Vestires esta máscara para revolucionar aos que te olham. Usa máscara de ferro, máscara que encobre suas feições e afeições transmitidas pela dor que consome seu coração pobre e minúsculo. Não há infância, juventude ou atitude, há apenas duas coisas na vida: Ódio e indiferença. A indiferença é diferente da sua diferença pelos outros. O ódio é odiado pelo mesmo, com indiferença superlativa.
Um doente? Um maníaco (a)? Um tolo (a)?
Quem és tu? Olhas no espelho, e veres tua face transmitindo sua essência.
Olhas...

Um comentário:

  1. Surpreendo-me da forma que você consegue captar os sentimentos mais obscuros dos seres humanos. O modo (des)ordenado da sua organização textual me deixa fascinado...

    Muito BOM mesmo!

    ResponderExcluir