A corrente da maré ainda permanece intacta
E as águas já não conseguem mais guiar-me
Sinto-me em naufrago.
Estou sobre essa balsa inerte neste mar de espinhos
Os cortes já não doem a pele.
Nada faz mais sentido.
Talvez a física quântica pudesse explicar
Ou os Deuses pudessem reavaliar
Nada. absolutamente nada continua no seu lugar
A inconstância me pegou outra vez
Vou ceder, antes que seja tarde demais.
O amanhã ainda não chegou
Pareço viver o hoje num período de tempo incessante
Chegam os temporais, os verões e as flores
Mas ainda é hoje, num curto instante de mudanças.
O que me resta agora é o alguém
Para que meu tempo consiga transcorrer
Outra vez.
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