quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tirania.

Convivemos diariamente com circunstâncias de extrema dor, a dor que não se sente, um contentamento descontente. Uma dor que incomoda, mas que é necessário atraí-la, é necessário sentir dor para sentir prazer. O prazer é facultativo, e a dor obrigatória. Este estado de dor só será sentido por pessoas puras e maduras que vão contra ao que fazem, ao que mostram.
Ser tirano é algo ruim para alguém que acredita no mundo, na sociedade e na evolução da sociedade. O mundo capitalista que molda o comportamento das pessoas levou-me a este caminho, no qual atraio benefícios, e jogo "sujo" para sobrepôr-me, mas sou um nada perante a uma multidão de pessoas que andam pelo centro da cidade num dia de chuva, sou uma cadeia simples de carbono no meio de milhões de cadeias ramificadas, sou diferente. A partir deste momento crio táticas de sobrepôr-me, atraindo posições superiores com o uso da inteligência. Fui moldado pelo capitalismo, pela dor juvenil e pela dor do aborto. Fui moldado como um chocolate vendido no mercado da esquina. Odeio moldes, mas sou um. Odeio essa sociedade capitalista, mas já fui alienado e não há mais volta, virei tirano. Agora contento-me com o sonho de ser como Caios César, puro sonho, sou realmente Cleópatra, manipulador.
Enquanto sou altruísta, sou manipulador; Enquanto sou aluno, sou professor; Enquanto sou passivo a pedidos, sou ativo a ordens; Enquanto sou menino, sou homem. Vivo transitando nesses dois mundos... Sou rei e escravo todos os dias, e assim vou moldando meu espaço, até delimitar minha área de terra e conquistas que serão almejadas pouco a pouco com  a política ditatorial que a vida me concedeu.

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