quarta-feira, 8 de julho de 2009

Vivendo do passado.

Cada dia vivendo como se estivesse livre das memórias póstumas que tanto inventam em reaparecer nos momentos mais sórdidos da vida. O passado assola a mente daqueles que buscam a felicidade em cada canto, em cada face, em cada toque, em cada suor derramado. O passado é como uma bala de prata que corre na direção dos corações mais instáveis, dos nossos, do seu, do coração de todos.
Nenhum coração é estável na sua forma pura.
A estabilidade só é produzida com o auxilio de pequenos procedimentos capazes de modificar todo o funcionamento de uma personalidade, por mais difícil que ela seja.
Tentar viver o presente é uma tarefa difícil, pois os desafios estão ascendendo a cada dia, a cada dia que levanta-se da cama com os olhos abertos e o rosto iluminado pelo novo sol que acabara de surgir para trazer um dia ensolarado e coberto de "felicidade".
Viver o presente é uma tarefa árdua e trabalhosa, cansativa. A cada ano da vida, aprendemos coisas novas, evoluímos. A cada momento tornamo-nos autosuficientes em palavras poderosas para destruir qualquer tipo de enfermo alheio, mas o própio enfermo torna-se difícil de ser destruído com a maturidade e a autosuficiência em capacidade intelectual.
Por este e outros motivos, vivemos do passado, uma coisa concreta. O passado está formulado, é viável as escolhas do que possamos vir a viver. O passado é dor, é alegria, fica ao seu, ao meu, ao nosso critério.

Viveremos o passado, porque o presente não é pura ilusão.

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