sábado, 4 de julho de 2009

Fugitivo.

Preciso fugir.
Preciso fugir do meu cotidiano, das minhas montononias, dos meus desejos, da realidade, e das pessoas.
Preciso fugir de mim, para ser feliz.
Preciso alcançar um patamar retilíneo para conseguir a paz.
Não há mais dúvida, preciso.
Não há mais dúvida, eu quero.
Um novo modo de vida está ao meu alcance, e tentarei agarrar tudo isso com as duas mãos.
Sou firme, sou homem, sou vivido e sou realizado nos meus pensamentos e no auto-conhecimento.
Preciso organizar-me, preciso ser apenas um.
Deixar-te-ei para sempre, pára de seguir-me.
Deixar-te-ei enquanto este sonho está presente e ao meu alcance.
Irei largar tudo para trás: A vida descontínua, as pessoas, os amigos, a infelicidade, o ameno, as dores.
A piscina está linda, e clamando pelo meu pulo de cabeça.
Então, pularei de cabeça nesta aventura, gozarei o máximo dos meus desejos e do réu.
Fugirei para o além, serei desconhecido, auto-conhecido e implacável na minha tentativa brusca de reorganizar um modelo de vida no qual nunca pertenceu a mim.
Preciso fugir.
Preciso fugir para então encontrar um mar vazio, um pôr-do-sol que me atraia, uma praia limpa e uma calçada longa (por onde andarei olhando em frente).
Lágrimas não são mais suficientes para descrever, nem nenhum outro manifesto do corpo que demonstre a tristeza de levar as coisas de forma amena.
Preciso fugir, preciso.
Preciso encontrar a minha sombra que anda perdida por este mundão.
Preciso aprender a caminhar sozinho, sem "eles", para segurar minhas mãos.
Fugirei e como consolo, uma carta será viável.
Uma explicação, uma desculpa.
Uma... Fuga.

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