Os acontecimentos que estão sucedendo meus dias
Faz-me gritar por dentro
Num impulso extra-interior
Como num invólucro vácuo
Onde meus ecos não são escutados nem mesmo por mim.
As pedras que vieram em minha direção
São como gotas d'água caindo do céu
Em minha face tão seca
E na minha boca tão insípida
Sem cor, tão pálida.
Não me doem mais a rigidez desse pseudo sistema de castas
Não me confudem mais essa imobilidade espiritual
E assim tendo a viver
Apenas viver
Não sei como, mas é necessário viver
Ou melhor, sobreviver
A este grito interno que me aclama
E me corrói, como ácido sulfúrico
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