terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Teoria da Relatividade

Por que nós, seres humanos, damos tanto valor a vida?
Se ela é algo tão... tão... rebaixado ao nada.
Vida não tem definição
Nem começo, nem fim
Além de levar consigo inúmeros outros fatores de intensidade estrondosa.
A vida é relativa,
Viver pode ser um tudo,
Ou um nada, se você não vive.
Viver pode ser legal,
Ou ilegal, se você não anda no eixo.
Viver pode ser amor,
Ou ódio, se você tem uma pedra dentro de si.
É tão complexo, tão sem nexo.
Não sei viver, isso significa que não tenho vida ou que não estou vivo?
Conversando com as luzes de Natal eu me perguntei o que era a felicidade... (?)
É tão relativo.
Felicidade pode ser viver, ou não.
Felicidade pode ser fazer mal, o ruim e o desonroso.
A felicidade não depende de definição para ser felicidade.
Nem o amor, nem o ódio.
Os dicionários não são capazes de definir valores sentimentais
Quem foi o louco que criou isso?
Meu amor pode ser fazer o mal,
Seu mal pode ser fazer amor
Ou não fazer, porque acha estranho e incômodo.
Devo estar enlouquecendo, mas percebo...
Tudo nesta vida é relativo,
e a partir de hoje eu me dou conta
Que nenhuma definição pronta
Virá de afronta aos meus valores
Por que meus valores não são valores
São filosofias metódicas criadas por um alguém que nem se quer sabe definir-se.

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