domingo, 20 de dezembro de 2009

Poço.

Tire-me da escuridão profunda que tenho penetrado
E com incerteza tenho me afogado
Neste poço de sentimentos flutuantes
Que vagam pelo escuro vazio.

Pegue-me de dentro desta imensidão
Podre imensidão de ilusão
Que não passa nem com as doces chuvas que molham minha horta
Tire-me daqui
E para bem longe me leve
Para um mundo desenhado a dedo e tinta

Mergulhe e me salve-me
E gratificarei seu desejo
De me fazer feliz

Não há cordas
Mas hão de haver esperanças
Mostre-me pelos seus óculos super poderosos
Não há mágoa
Apenas solidão

Mostre-me a vida
E deixe dela eu usufruir
Dê-me a sua mão
Guie-me pela imensidão
Destes sentimentos flutuantes
Que nunca param
Que nunca dizem não
Que nunca...
Nunca.

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