Tire-me da escuridão profunda que tenho penetrado
E com incerteza tenho me afogado
Neste poço de sentimentos flutuantes
Que vagam pelo escuro vazio.
Pegue-me de dentro desta imensidão
Podre imensidão de ilusão
Que não passa nem com as doces chuvas que molham minha horta
Tire-me daqui
E para bem longe me leve
Para um mundo desenhado a dedo e tinta
Mergulhe e me salve-me
E gratificarei seu desejo
De me fazer feliz
Não há cordas
Mas hão de haver esperanças
Mostre-me pelos seus óculos super poderosos
Não há mágoa
Apenas solidão
Mostre-me a vida
E deixe dela eu usufruir
Dê-me a sua mão
Guie-me pela imensidão
Destes sentimentos flutuantes
Que nunca param
Que nunca dizem não
Que nunca...
Nunca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário