A vida é um mar de problemas, expira-se problemas, inspira-se problemas, sorriso com problemas, alegria com problemas, amor com problemas, café com problemas, tristeza com problemas, amizade com problemas, saídas com problemas, dor de problema, chocolate de problema, família de problema, a vida... tudo. Tudo não passa de um grande problema mal resolvido que necessita ser corrigido o mais rápido- tão rápido quanto uma bala que corre em direção ao peito. És uma bala de perigo enredada ao problema diário que transcorre no sangue, misturado ao oxigênio de problemas que inspira-se a cada milésimo de segundo de problemas.
A preocupação gera problema, o problema gera preocupação- realmente é necessário tanta preocupação para gerar problema? para gerar uma limbidez desestabilizada e com rachaduras no cérebro desvairado dessa criança? Exautei-me de me preocupar com tantos problemas, com tantas pessoas desnecessárias. O leite esfriou nessa espera inusitada e cansativa que almejo a anos. O doce é problema e a diabete assola a porta de entrada para o inferno, cuidado!
Cansei de palpitar a vida daqueles que merecem e não fazem de nada para tentar crescer e sobrepor-se, cansei. Os problemas são pedras, são pedras duras que terei que segurar como uma bacia de lavadeira durante a eternidade, cabisbaixo e cachimoniosamente levá-la até a margem do rio que espera as roupas secas e sujas. Maldita sujeita que tanto inebria essa nutrição pouco facultativa. As lágrimas não existem mais, a alegria? faz-se presente nos momentos de encontro com meu eu que não está mais em mim- estranho, não?
Estranho-me com minha filosofias de vida que não tem fim, não tem saída, sem porta, sem chave, sem... nada. Filosofias inconcretas, sem base, surdas, deficientes. E o que realmente é a vida? Se eu nem a vivo realmente? A vida deve ser a morte máscarada para fritar-nos enquanto vivemos o inferno vivencial durante todo o percusso de gozo.
Maldito gozo!
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