quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Dois meses de fascinação.

A vida de fato começou com um olhar misterioso, que emitia amor.
A vida se fez com o beijo delicioso, que trasmitia amor.
A vida se fez com o sexo prazeroso, que expelia amor.
A vida é só um fato, uma circunstância, uma consequência, do amor.
O amor é de êxito a vida, adormecida, esperando aflorar, viver.

Somos os próprios narradores de nossa drama vivencial.
Escrevemos em linhas contrapostas, paralelas, expostas,
Para enfim, datarmos um caminho ao nada que pensamos ser.
Somos artistas, pintando, traçando nosso presente,
E mudando enfim, nosso futuro inebriante, somos Deuses.
Criamos, traçamos, somos Deuses, somos Deuses!
O amor aplanado que descarregou-me uma compaixão tremenda, é
É só o amor verdadeiro que se faz existente dentre o peito da criança.
A criança que mudou, transformou, e vitoriou finalmente.
O amor é realmente algo que muda metamorficamente, porém, muda.
Os fatos são pedras duras, incapazes de serem destruídas,
São pedras de calcário, criadas no Neolítico, são inconsubstanciais.

Vivemos do fato, que molha nosso guarda-chuva e molha nossa face.
Vivemos do real, que queima a pele, que pinta o presente, somos vivos.
Somos seres pensantes, infelizmente, somos racionais, infelizmente.
Usamos a razão, somos pipoca sem sal, somos... um vão.
A razão é inimigo da vida, o amor, a razão destrói, a razão supera.
Maldita razão, que faz-te frear durante o caminho corrido.
Mas, enfim, somos prazeres da carne, somos mármore.

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