segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ensina-me a viver.

Ensine-me todas as coisas nas quais devo me colocar fixamente para seguir uma vida olhando sepre ao horizonte.
Ensine-me o quão ruim é o ser humano, e dê-me uma explicação para tal característica.
Ensine-me sobre o céu e a terra, nem que seja por um segundo, onde eu possa diferenciar veemente o bem do mau.
Ensine-me o quão grande pode ser a sua capacidade incomensurável de amar tudo, e inclusive a mim.
Ensine-me o quanto custa ser diferente, e o quanto custa ser igualmente a todos que nos cercam.
Ensina-me todas estas coisas sobre a vida.
Ensina-me a viver como um fiel seguidor consegue olhar sempre a sua frente e adorar uma única imagem (imaterial).
Ensina-me, Ensine-me, Ensina-me, querido leitor.
Ensina-me o quão bom é dançar a canção da vida e o quão bom é mergulhar numa piscina profunda e achar uma moeda de ouro, que no meu monte prateado fará profunda diferença.
Ensina-me a viver.
Ensina-me a olhar sempre nos olhos, e esquecer a timidez que vem como um "tsunami" desastrador e desesperador na alma.
Ensina-me como não ser ingênuo e credibilizar os seres humanos sem ao menos tomar posse da sua confiança.
Ensina-me como ser feliz por pelo menos dias respectivos.
Ensina-me a ser diferente, porque o igual é cansativo, e me torne inigualável, pois assim nunca serei como uma moeda prateada.
Ensina-me a andar com minhas próprias pernas e caminhar para o clarão onde estás.
Ensina-me, querido leitor. Ensina-me.
Ensine e assine este tratado de guiar meus dias.
Ensina-me todos os mistérios da vida e faz-me desvendar os mais fúnebres, para assim achar uma verdade absoluta para os mesmos.
Ensine-me por toda uma constância e não permita-me ficar inconstante outra vez.
Ensina-me com as mais dolorosas e doces palavras o quanto preciso mudar, e o quanto intransmutável estou.
Ensine-me tudo, e então ensinar-te-ei um dia sobre os mistérios da sua vida, tão difícil de desvendar.
Prende-se à mim, e ensine-me. Apenas ensine-me.

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