terça-feira, 4 de novembro de 2008

Qualquer dia...

Os olhos do menino se abriram, e o clarão abateu-se pale janela, que jorrava o brilho do sol sobre seus olhos entreabertos , nada se fez. A mente noticiou que este seria apenas mais um dia sem brilho, a não ser o do sol, que insiste em iluminar o alto de sua cachola. E assim se fez.

Perdeu-se durante as explicações e alucinações que se passavam fora da sua casta, e se distanciou do real, e viajou pelo imaginário, o anjo havia atraído a atenção, os cabelos loiros, os olhos que vincavam a felicidade e a pele branca foram suficientes para deixá-lo a parte da gafe. Viajou durante minutos no seu subconsciente e buscou o anjo, que corria para o profundo, o atraindo com seu sorriso de menino, doce.

Quando deu-se conta que estava estacionado num sonho seu corpo tratou de trazê-lo para o real e mostrar o quão apático estava das coisas que se passavam ao meio. nada se manteve, e já estava a parte do que era mencionado pelo mestre.

Qualquer dia, nada acrescentado, nada destituído, mas o anjo mudou-me por segundos, parece que a transe duraria para sempre, o momento de gozo se fazia e a vida passava lenta, quando o externo tratou de levantar-me. Anjo... Ah... Queria dormir para sempre, apenas para poder ver essa doce face sobre mim, tocando-me.

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