Durante o banho, deparei-me com seu rosto em minha mente, e naquele momento sua alma se fez presente alí. Cada gota de água vindo ao chão era sinônimo de prazer, pois banhava meu corpo. Pensei em ti, como cada gota que banha meu corpo; Você se fez presente nas coisas mais simples da vida, nas coisas mais obsoletas do dia-a-dia. Foi coisa de Deus, eu no banho e você surgindo em minha mente, como se fosse um anjo que me acompanha à cada passo que eu estou a dar.
O sabonete deslizava sobre a pele macia e branca que suas mãos tocaram, sinônimo de alegria. Por segundos parei, respirei e tentei fazer você ir embora de meus pensamentos, consegui! Durante alguns segundos. Infelizmente você se fez presente na abstração de um homem de corpo desnudo. Sua força de invadir meu cérebro não foi tão sadia hoje, a tristeza pós lembrança não me abateu, agradeço muito.
A toalha me protegia do frio, assim como suas mãos à fizeram, protejendo-me daquele frio terrivel que abatia naquele local, sua pele quente, seu cabelo macio, seu rosto... Tudo é sinônimo de lembrança. Memórias póstumas, envelhecidas e quase apagadas pelo tempo, mas eu nunca hesito em abrir o baú da vida pra achar você lá, perdido entre a sujeira que a vida é.
Quero muito, muito que Deus me faça te esquecer, e espero que este seja o ultimo post que eu me lamento dessa melancolia que é viver sem você. E agora, não vou derramar mais uma lágrima, preciso me recompor, tomar um café pra repôr a alegria que eu estava antes... antes de pensar nos momentos que eu passei contigo. Essas metáforas aqui expostas não demonstram de forma clara e nem objetiva o quão é o tamanho do sentimento que eu sinto por ti... mas confesso, adoro metáforas, mesmo aquelas mais bestas, de onde não se pode tirar nada aproveitável, como estas.
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