Sobre a face da criança com seus óculos opacos uma imagem surgiu.
A imagem de outra criança na qual deixava os fatos exuberantes ao ver.
Sobre aqueles fúnebres escuros óculos a vida passou rapidamente,
Tão instantaneamente que deliciou-se com os acontecimentos, pobre.
Pobre criança sonhadora que idealiza coisas sem sentido, a vida.
Sua face, sua boca e o olhar penetrante, conciliador!
Você apareceu para mim como um feixe de luz venturada.
Sentir o cheiro é como esbaldar-se num mar de chocolate amargo,
O desprazer de palavras sortidas que giravam ao redor, desconetou.
Desconexão como a que surgiu em nossas vidas, porém reacendida.
A vida resguarda surpresas, estas vividas intensificadamente dia-a-dia,
Cada dia é uma vitória para a morte, que chega auspiciosamente.
Consume a tentação e nossa emoção: Monotonia.
A monotonia buscada incontestavelmente, sempre, ao lado de quem é.
Motivo este que faz-se feliz para o menino.
"Pensar é um ato, sentir é um fato"
Assim surgiu estas doces palavras que regrediram o processo pensante.
Quero os fatos, quero ser o fato, quero viver do fato.
Atos são tão infaustos, tão devastos, blasfêmicos, anêmicos, sem o corante que tende a dar vida ao mesmo.
Deixa os fatos assolarem nossas vidas?
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