Do que adianta viver toda uma intensidade, se no final nos damos conta de que 95% de tudo foi irreal? Tudo não passara de um utopia mal formulada e que tenebria a toda uma vida, fúnebre vida. E neste instante vem a pergunta para consentir: É necessário correr atrás do intenso? Viver o intenso? É necessário ser intenso em tudo que fazemos?
A intensidade é como o núcleo de um átomo: Está sedada, mas quando usada, delibera grande quantidade de energia, que com a explosão dos sentimentos desordenados nos fazem cansar, e querer descansar. O intenso chega como um "tsunami" e leva-nos, mas depois devolve-nos a monotonia da vida.
É necessário levar esta modalidade de vida?
O que era intenso se acaba num piscar de olhos, como um lindo balão que estoura e faz derramar lágrimas nos olhos da pequena criança. O balão acabara de estourar, e as lágrimas são inevitáveis; A criança precisa levantar a cabeça e comprar outro balão, mas não há dinheiro, e nem pré-disposição suficiente para tal feito.
Crescente intensidade que funciona como gráficos na minha prova de matemática, uns crescem, outros decrescem... Assim ela funciona, como feitos da vida que assemelham-se em absoluta totalidade. Não viva o intenso, gaste aos poucos a energia liberada, para que consiga repor aos poucos, e ao pouco intenso ir vivendo.
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