O verbo odiar não faz parte da minha vida, nem dos meus princípios. O sinônimo se resume a apenas o verbo oxítono ignorar. Simplismente queria aprender a dizer o "odeio" como simples forma se suplantar toda a minha raiva, toda a minha dor, toda a minha angustia que é exprimida como um limão naquelas horas de terror constante. O ódio me faria bem nestes momentos sublimes em que a alma entra em processo de liberação de sentimentos ruins, mas eu não consigo senti-lo, muito menos tentar forjá-lo.
O ignorar domina meu consciente (e o sub); O ignorar é o meu verbo-mãe, e que guia meus dias pela estrada afora; O ignorar é o não ser, e não querer ser, nem estar. Ignorei toda uma vida para degradar o ódio, e agora sinto a grande ausência que ele me faz. Ah, como queria falar para aqueles que tentam amenizar as minhas "esperanças" o quão odeio e falar para uma série de manifestações ridículas e exdruxulas o quanto odeio tudo e cansado estou.
Estou ignorando apartir deste momento, este rascunho que ficará guardado por um longo período na minha caixinha de sentimentos inválidos e impotentes. Ignorar faz bem, ignore, mas não esqueça de odiar.
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