sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Descobri que a ausência não está em mim.

Durante tempos imemoriais hesitei em procurar respostas para uma vida fantasiosa que criei para ocupar meu precioso tempo de merda. Talvez não seja fantasiosa, seja realista ao extremo. Busquei, procurei, corri, neguei, apaixonei e desapaixonei por inúmeros seres que passaram pelo vale do abismo, no qual o menino estava sentado, pensando na morte.

Pessoas se foram, pessoas chegaram e com elas, novas alegrias e novas fantasias, novos contatos sociais influenciaram na minha ideologia política de viver; Novas pessoas e novos caminhos foram se formando ao meu grupo, e quando o menino se deu conta de que já era homem, o espirito maligno já havia tomado conta de sua vida, e de seu grupo no qual ele construiu com seu carisma e valentia, sempre lutando pelos seus ideiais.

Mas agora é uma nova era, era de Eos, novo dia. Nesse dia eu parei de correr e percorrer caminhos que não valiam apena. Parei e olhei ao redor, de todos os soldados que haviam caido na guerra, você foi o único que sobreviveu para ouvir minhas histórias melancólicas diárias sem hesitar. Você sempre foi alguém especial e eu nunca havia percebido. O espirito maligno estava em mim, levando-me para o sul, para lado daquele que jamais abriu os braços para contemplar minha felicidade, meu amor, a mim.

A ausência não se encontra no meu corpo, o que se encontra agora é apenas um sentimento de vazio que será dificil de ser preenchido, mas você tem esse poder nas mãos, você tem o volume suficiente solidificado para preencher o buraco que existe em mim. Espero que faça bom aproveito!

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