Senhores e senhoras, decidi abrir minha gaveta hereditária e expor-me ao ridiculo de postar memórias mortas sobre uma comunidade que viveu tempos imemoriais no passado. Ontem era José, hoje André, viveu tempos de glória, luxúria e riqueza, e hoje nada se é. Mateve-se no alicerce social durante anos, e hoje caiu num inveterado conhecimento.
Ah, menino, homem, José. Se fizestes tudo denovo, conhecerias a adimissão do novo mundo, seria alguém notável, e faria coisas prestigiosas. Seu pai era Socialista, sua mãe? Capitalista, diferença que culminou numa gema de manifestações atarantadas em sua vida. Que mistura, que fermento, que vida! Azar, diria ele, mas não. José (ou André?) sempre teve certeza de que nasceu para cumprir sua missão de ser nada, ou ninguém?
Menino, levado, sapeca, criança, pateta! José viveu tempos inusitados que deixaram-o com a limbidez eficaz e sociável, mas seu futuro promissor resguardava uma surpresa jamais prevista! José descobriu os prazeres da carne e subjugou-se a aceitar o que a carne lhe fadava. Estragou sua vida com esse defeito de ouvir o lado negro do seu consciente, e decidiu mudar. Mudou, morou, viveu, correu, sorriu! Sorriu, mas depois a carne pré-ordenou que ele chorasse, chorou! Foi um nada, e agora José espera sentado o dia de sua ruína.
José, o que quer ser quando crescer?
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