Hoje novamente deparei-me com aquele lindo casal de velhinhos que passeavam pela praça, sem se importar com o mundo exterior que os visualizavam. O amor se fazia presente entre aqueles dois seres que esbanjavam a felicidade mesmo aos oitenta, noventa... Não sei.
Fiquei a apreciar toda aquela colocação afetiva que alí se fazia, e quando me dei conta, deixei cair uma lágrima novamente. Ah... vida. Queria estar transposto naquele velhinho... Imagino o quão feliz ele deve ser. Imagino o tamanho do amor que existe entre aquelas duas pessoas que parecem estar na flôr da idade. Enquanto a vida se passa latente aqui, pra eles, a vida corre com o caminhar vagarosamente entre as árvores que expelem a gostosura e a formosura de uma vida campestre (hahaha).
Nada na vida me fez pensar tanto na vida quanto um casal de idosos que almejam pela felicidade, buscam, transcedem, e expelem só energias positivas. Essa energia positiva contagiou-me, a felicidade tocou meu coração naquele momento, mas... o apreço por uma utopia realizável derrubou essa manifestação que se passava nos minutos anteriores. Sinto que a vida insiste em me pregar peças. E eu insisto em juntar essas peças para formar o quebra-cabeça que exibirá todo o percusso concluído.
Nenhum comentário:
Postar um comentário