quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Pelas ruas, pelos tombos e pelas alucinações.

Durante às 6:00 da manhã, meu espirito devastador, dono de toda minha vida melancólica já estava na ativa. Gritou bem alto: - Acorda Henrique, acorda que é um novo dia. E assim se fez o menino, de olhos fechados e cabelos bagunçados esperando por um bom dia caritativo dos membros que regem por uma linhagem na mais perfeita ordem.

A tarde, o espirito gritou mais alto e me pediu para fazer coisas que meu lado natural repudia com todas as pedras e cruzes que possuem. Entreguei-me ao desejo de me ver auto-destruido, destruido como aquiles, o invencível. Imcubir-me ao clonazepan para aliviar minhas dores sentimentais que circulavam entre minha limbidez e meu cérebro. E assim se foi... As lembranças sumiram durante a inatividade apatica.

A noite, foi pura emoção. Momentos legais que duraram apenas 47 minutos (que momentos legais, não?). Sentir-me lixo, podre, um nada. Usado e abusado. Meu corpo serviu de deletie para seu líbido que nunca cessava e assim se foi, mas um dia que o engano me pegou de jeito. O momento prazeroso é bom, mas depois que se vai, fica o pensamento de repudiação, que só traz sérios problemas e ajuda a dar vida aquele meu espirito que persegue-me no dia, na noite, na tarde, até mesmo durante os momentos mais felizes que a vida me proporciona.

Existe rémedio para espantar espirito? Talvez esse rémedio exista em algumas pessoas, que possam ceder um pouco à mim. Preciso de uma pessoa autosuficiente nesse rémedio (que chamarei de "caminho") Esse caminho é necessário para que o menino que ainda não despertou acorde.

Acorde e veja o quão lindo é o mundo lá fora.

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