quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Projeções esperançosas invadiram minha entidade.

"Esperança é o alento, a convicção de um dia algo que desejamos irá acontecer. Não sabemos como nem quando, mas certamente acontecerá."

Do 'ingresso' daquele profissional que tanto demonstra a dor e a felicidade contrastada no seu semblante calvo e viril, vieram palavras. Hoje consegui perceber o quão feliz essa personalidade oculta se faz dentro do seu peito que expeliu idéias, gestos e movimentos rítimos que encorajariam o percurso de vida de qualquer ser naquele momento, mesmo aqueles que já perderam as esperanças em ser alguém num futuro próximo.

Suas idéias revolucionárias penetraram no meu consciente de forma veêmenica, como uma bala que sai de uma carabina. Por alguns segundos me senti alguém, participei, patenteei todas as palavras que podia, critiquei tudo que queria, e finalizei com a metáfora que tocaram todos, foi bom! Ah menino doce... Hoje você se fez alguém, você consegui a atenção de todos com firmeza. Suas amenas e delicadas palavras tocaram a alma de cada indivíduo presente naquele momento.

Depois de todo o show formado, e de cabeça baixa, vieram idéias desmioladas que questionaram o porquê de ter referido todo aquele percurso, dar vida a toda aquela peça que só se fazia em dimensões invisíveis e persuadir a todo um conjunto de massas encéfalicas pensantes. Porque isso, se você não demonstra afiança a tudo que foi relatado? Ah menino, homem, José!

Cala-te para não se ferir ainda mais; Cala-te para não persuadir povos com capacidade intelectual muito bem formada para tirar de sua casta suas próprias idéias inféricas. Você errou, ele errou, nós erramos. Errar é humano, mas permanecer no desacerto é burrice. Você já tem sua idéia, José. Cala-te agora, e escuta baixinho a idéia dos mortais que pensam numa utopia que deves ser merecedor. Cala-te para não penitenciar-se.

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