quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Cadê o espírito de ano novo?

Não existem espíritos para celebrar a chegada- o ínicio de uma nova jornada que está prestes a se cumprir. Todos os anos a vida é a mesma, os objetivos os mesmos, a jornadas as mesmas, as ruas, as praças, as escolhas, as brigas, as tristezas, as felicidades, os motivos, os caminhos, os amigos, os amores (é bom), as lições, os trabalhos, o sorriso, as palavras, o beijo, a inimizade, a amizade, o enfado, a casa, a rua, a cidade, o país, os irmãos, a família, a esposa, o marido, o casal, o cachorro, o pátio, a chuva fria, o café quente, o chocolate quente, os livros, o estudo, as mesmas caras, as mesmas máscaras, a falsidade, o egoísmo, a hipocrisia, o disfarce, as guerras, as novelas, os filmes, o olhar contemporâneo, os vestibulares, a vida, o rosto, a fome, a comida, o désdem, a música alegre, as boates, as festas contagiantes, as doenças, as mortes, os nacimentos, o mundo, TUDO!
Tudo é a mesma coisa há dois mil e oito anos atrás, e não é porque um novo ano chegará que vai ser diferente dos outros, o mundo, o ser humano, a humanidade não tem a capacidade plena de querer progredir, avançar, libetar , desenvolver, criar, projetar, planejar, desejar, galgar, enfim. Dificulta o entendimento os grandes projetos de vida, os desejos mórbidos e o sentimento altruístico que ronda SOMENTE neste último mês do ano. Pena.
Não há enfados para suplicar, desejar, rogar, não há! Não há nada a planejar! Deixar a desejar; Realizar; Montar; Construir, não há!
Os desejos se foram, os objetivos correram, e a única coisa que brando-me neste momento é o desejo pela vida vivida sobre o mundo costruido apenas para a minha vida.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Café frio.



Assim é esse homem que nada é, ninguém.
Assemelha-se ao café frio que inebria as tardes quentes de sua doce casta.
É um nada, um ninguém, é café feito a farto modo, sem cômodo.
Café como esse pálido que gela sua garganta- garganta cansada,
Cansada das palavras que soam e que não fazem sentido ao cosmo.
Pequena criatura sem rumo na vida, que segue as tendências caretas.

Café fino, suave, mas sem brilho- o sabor esvairou-se, o doce? Foi-se.
E a amarguesa assola sua memória descontrolada.  Fúnebre imunda.
O líquido é frio como seus atos irracionais, impensáveis, sórdidos.
A goela gela, o corpo gela, e mantêm-se inébre ao exterior, oco.
O vazio desdém, o lugar? não tem.  Tratou-se de criar seu lugar.
Criou um mundo dentro do seu pequeno mundo vão, caricaturado.

Anestésico; Apático; Afluente; Antipático; Ameópatico; Aneopático; Assistemático; Antiquado; Ancestrado; Amenizado; Ameno; Amargurado; Aniquilado; Afragmentado; Antagônico; Ansiolítico; Ambicioso; Alienado; Arvorejado; Anébre; Africo; Amplo; Antifastigico;  Amoralizado; Aflorado; Aterrorizado, Angiopático.  Incomum és!

Sortidamente desvenda os segredos que encobrem a curta vida,
Brandamente encontra a felicidade nas pequenas coisas, bobo.
És espinho na roupa, és calo no pé, és um qualquer sem aquém.
Minúsculo menino sonhador, esperançoso e auspicioso, coitado.
Coitado do café frio que o torna indolente.  Esquenta o leite e...
Espera o baile começar, afinal, tudo começa num passo de dança.
Aquele no qual o faz um grande percussor.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Afrodite conspira a nosso favor.

Diante dos olhos não pude conter a emoção e a benevolência que faziam um suco sobre meu intelecto. Uma mistura tão gostosa como um pano de chão molhado esperando o piso quente e faiscado que o esquentará. A vontade de gritar ao mundo o que meu libido extraia naquele momento era tão grande quanto o desejo que sentia de ti- o desejo de te consumir por inteiro e te fazer um só coração, junto a mim. Não agüentava mais a dor de não poder consumir-te, assim como havia feito, o ensejo de seu corpo sobre o meu era tão grande, grita o coração.


Os Deuses do Olímpio se manifestaram e te trouxeram de volta a minha vida, que rogavam incosubistanciamente pela presença marcante que se fazia entre meus cabelos escuros e meus olhos achatados, cheios de pequenas gotas de tristeza que jorrariam- jorrariam o majestoso prazer que me fazias sentir o amor incondicional, que viera consumir por inteiro, tornar-me alguém, um ser humano com sentimentos verdadeiros, sem máscaras. Bendito Cronos (seja lá quem foi) que deu origem a tal ‘deusa’ imaginária, capaz de mover corações régios, reais, concretos, tangíveis.


Esta imensa casta é enorme, e resguarda uma pequena casa no campo, na cidade, no mar, no céu. Só para vivermos distante de tudo, de todos, da vida, da bendita vida que nos pregam peças capazes de desleixar o amor e nos fazermos regredir ao que sempre fomos sempre éramos- um nada. Este bem material, prado, físico, concreto, carnal existe em nosso imaginário- sim, vivo numa casa no campo quando estás ao meu lado, é um grande sonho (acordado) no qual não quero desvincular-me nunca, nunca, nunquinha.


Viverei, vegetarei, viajarei, vencerei, verei, voarei, venerarei, vincularei. Enquanto estiveres em minha vida, em meus sonhos, em minha rotina monótona e cansativa, mas que tem vida, pois o toque do teu brilho se encontra nela, a cada dia, a cada momento, a cada... passar do tempo.

sábado, 27 de dezembro de 2008

O reflexo da sua face sobre meu doce olhar.

Sobre a face da criança com seus óculos opacos uma imagem surgiu.
A imagem de outra criança na qual deixava os fatos exuberantes ao ver.
Sobre aqueles fúnebres escuros óculos a vida passou rapidamente,
Tão instantaneamente que deliciou-se com os acontecimentos, pobre.
Pobre criança sonhadora que idealiza coisas sem sentido, a vida.

Sua face, sua boca e o olhar penetrante, conciliador!
Você apareceu para mim como um feixe de luz venturada.
Sentir o cheiro é como esbaldar-se num mar de chocolate amargo,
O desprazer de palavras sortidas que giravam ao redor, desconetou.
Desconexão como a que surgiu em nossas vidas,  porém reacendida.

A vida resguarda surpresas, estas vividas intensificadamente dia-a-dia,
Cada dia é uma vitória para a morte, que chega auspiciosamente.
Consume a tentação e nossa emoção: Monotonia.
A monotonia buscada incontestavelmente, sempre, ao lado de quem é.
Motivo este que faz-se feliz para o menino.

"Pensar é um ato, sentir é um fato"
Assim surgiu estas doces palavras que regrediram o processo pensante.
Quero os fatos, quero ser o fato, quero viver do fato.
Atos são tão infaustos, tão devastos, blasfêmicos, anêmicos, sem o corante que tende a dar vida ao mesmo.

Deixa os fatos assolarem nossas vidas?

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Uma luz no fim do túnel.

No fim do grande túnel havia uma luz pouco clara que iluminava minha cachola e trouxe para vida uma grande surpresa, uma segunda chance, uma reabilitação sentimental que fez-me sentir ainda mais um grande homem que ama infinitamente com todas as forças que lhe é atribuida. Cada palavra, cada tentativa de persuadir a mente do confuso garoto que amava continuamente cada olhada, cada beijo, cada soar dos meus lábios que referiam palavras penetrantes no consciente humando daquela grande pessoa que havia penetrado no meu mundo e galanteado meu corpo de forma envolvente, paixão.
Tudo não foi em vão, todos os momentos vividos incontestamente, afortunadamente, eminentemente, fúnebremente, calorosamente foram o suficientes para amadurecer com as derrotas, com os acertos e com os sucessos adquiridos e fazer-nos progredir em busca do sucesso que era almejado, o sucesso no relacionamento que estava esvaindo-se.
A felicidade assola minha vida nesse momento, exclamando que sua vida na minha vida é a fórmula do êxito que busco tanto cotidianamente para suprir as 'infelicidades' que ainda apeiam meu intuito. Te querer é minha incumbência neste momento, e não abrirei mão de todo esse ensejo que sinto no meu peito.


Te amo! :]

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Acabou a energia.

Aquela doce energia que ligava nossos corpos, que acendia nosso prazer e satisfazia nosso líbido; Aquela que guiava-nos ao infinito, que nos mantinha em pé para continuarmos em pé, a caminhar para o submundo onde só tu eras o meu governante.
Acabou o amor, a dor, o sofrimento, a felicidade, a alegria, a motivação, a energia, a tristeza, a mágoa, a apatia, a antipátia, tudo! Novamente na estaca zero sou um nada, um nada, um nada! Nunca fui nada, e agora, realmente sei disso. As juras de amor, os beijos continuos e... os olhares profundos que tocavam a alma eram forjados, sou tolo. O significado do amor era supérfulo para ti, menino!
Nada realmente dá prosseguimento na minha vida. Tudo que tende a começar, num certo período, num curto período tende a parar e me deixar com a cabeça nas nuvens, na mágoa, no nada. Sou um idiota, um tolo, um bobo que dá tudo de si para alegrar uma alma que jamais deu oportunidades de ser realmente amada. Merda de vida, lixo de vida, lixo de amor, lixo de paixão! Acabou o afeto, o sentimento e a compaixão para com as pessoas, não quero, nunca mais vou me prender a ninguém, NUNCA mais.
Quero sumir meu Deus! Me faz morrer, não guento essa dor que abate sobre meu peito agora. É forte demais, e o que mais d´pi é a dor de não poder gritar bem alto a fúria misturada ao amor imenso que tenho dentro de mim, quero gritar, quero morrer.
Entrou, balançou, mudou, olhou, transformou e depois me deixou, sempre é assim. A vida é assim, e por isso a odeio, a odeio com todas as minhas forças! Porque eu existo? Qual a missão a cumprir nessa disgraça de vida? Nesse mundo hipócrita e sem amor no qual eu vivo incontestamente, sem poder expor minhas idéias, meus ideiais e meus pensamentos para mudar alguém? Cadê a força de vontade de viver? Nunca existiu, era apenas uma máscara de felicidade que encobria meu rosto durante esse tempo, minha máscara era você. Porém agora você se foi, e a máscara caiu! O baile acabou, e minha face é mostrada assim como vim ao mundo, assim como as palavras devastadoras invadem meu consciente cotidianamente para tentar me derrubar.
O amor se foi, e a vida, a vontade também está indo... Você é a minha vida, só você pode trazer vida a minha vida.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Então é natal? Foda-se o natal!

Vinte e quatro de dezembro de dois mil e oito. Milhares de anos se passaram e essa tradição é levada adiante pelas famílias hipócritas em todo o globo. Natal é época de celebrar as boas amizades, os bons relacionamentos viáveis com vossos parentes, com o mundo, com Deus, com a vida; Porém esse costume vem esvaindo-se a cada ano.
A hipócrisia que ronda nosso mundo contemporâneo é tão incrível quanto a violência que assola nossa vida cotidianamente. Não sei qual o sentido de um natal tão sujo, máscarado e transparente (sem cor, sem vida, sem arte) que ainda tem a capacidade de fazer feliz alguns insandecidos que máscaram a todo momento a felicidade incrustada na face que trasmite um ar de 'falsidade'.
Assim a vida vai passando, e a cada ano o natal vem com o mesmo costume (isso sim é tradição). Falsidade virou motivo de tradição, tanto em família, quanto em amigos. Sinto muito em ter que viver nesse círculo putrefato que só consome meu tempo, minha vida, e meus ideais, a busca e o crescimento. Contato social é necessário para levar a vida em frente, porém, alguns reconhecem o quanto esse 'contato' deteriora nossas vidas tão monótonas.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Where are my pills?

Naquelas horas difíceis o amigo sempre está lá, na prateleira, esperando o desequilabrado pegá-lo e ingeri-lo, assim consolidando toda a dor que habitava dentro de seu consciente medíocre que o fazia sentir-se um lixo, vazio, um nada ou ninguém? Ah, querido amigo, você se foi e agora só me resta ouvir os barulhos que assombram minhas noites, as dores que fincam sobre meu coração com o passar dos dias e das pessoas que com ele se vão, das palavras que circulam sobre meu subconciente e dos sentimentos que pulsam no meu sistema límbico. Sinto saudades.
Talvez você não seja meu amigo, talvez seja apenas mais uma máscara que aparece na minha vida, mas a garantia de bem-estar isso não se pode negar, nada se pode comparar ao prazer que você me concede quando o seu efeito principiante se faz poderoso dentro de mim, ah... Ah vida é deixada para trás, as pessoas, as palavras de baixo calão, os problemas, tudo. O sono abate sobre a face da criança que "almeja por algo inalcançável" e assim se faz (ou se perde) o desejo de crescer continuamente para o horizonte que se mostra tão distante do seu ponto material.
É tão bom ter um amigo que conceda a você momentos de prazer, euforia, descanso; Que te faça fugir da vida, viajar por órbitas incomensuráveis, esquecer o presente, o passado e o futuro. A maior tristeza é saber que sem você, não consigo seguir meu caminho, o caminho da prosperidade, pois a vida resguarda aqui, momentos despreziveis que só fazem deixar-me na dor, na dor de ter que viver afogado nessas palavras absurdas, nos atos burlescos, nas máscaras imbecis e nos modos de pensar obsoletos. Queria viver pra sempre naquela "trip" que você me concede, é pura euforia, alegria. Agora só a dor me consome, só as brigas, as irritações, os desentendimentos, tudo. Tudo ao meu redor consome uma parte de mim, tudo que é consumido, me consome por dentro, cada palavra me consome. Estou incontestávelmente cansado de ser consumido por motivos toscos que acabam consumindo ainda mais meus neurônios, inclusive este texto, me consome de uma forma inigualável que deixa-me com enxaqueca só de digitar essas palavras frias que saem do fundo do meu coração. Meu coração tem o dom de escrever, a única pena é que ele só escreve friamente, pois quando estou em eterna euforia, meu eu escreve de forma absolutamente diferente. Cansei de estar cansado; Cansei de viver e tentar mudar as coisas em pról daquele que nunca está contente com a vida; Cansei de tudo, preciso de meus comprimidos para dar vida a meus dias cansados ao ver caras cansadas, vidas vazias.
Cansar... Este verbo define meu estado neste momento, mas figuramente, é claro.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Meu ódio gozado em sua face, seu microcéfalo de quinta!

Se a raiva pudesse gritar neste momento, acho que ela seria inibida pelas endorfinas que giram agora, devido aos calmantes que circulam no meu organismo. A raiva é tamanha a ponto de fazer-me explodir por dentro, ela tanta expelir o ódio, o desprezo a insatisfação que se contrapõe a acefalia de um ser ignorante, horripilante, estupido, miséravel, inconveniente, de inteligencia limitada (burro).
Ah, se foda, nem tô afim de falar mais dessa disgraça que só fez tomar meu tempo e cansar minhas doces palavras. FODA-SE

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Máscaras.

"Uma máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto, utilizado para diversos propósitos: lúdicos (como nos bailes de máscaras e no carnaval), religiosos, artísticos ou de natureza prática (máscaras de proteção)."

Para minha conotação pleonática (algumas) não é desta máscara que quero falar, é da máscara subliminar que envolve o rosto daqueles que tentam por diversos motivos mostrar algo que nunca conseguiu ser. Desde qualidades simples a atos sublimes que envoltam a limbidez de qualquer cidadão. Tendo como um dos principais objetivos o disfarce a transfiguração e o mero adereço, essas máscaras (algumas sátiricas) movem montanhas, mudam pensamentos, idéias, gostos, personalidades e a vida por inteiro de quem se envolva com as mesmas.
Sorte daquele que escreveu e delimitou o período de duração das máscaras, malditas máscaras que conseguem enganar quaisquer que seja o indivíduo perpetuante neste mundo. Entretanto, toda trajetória tem seu fim, assim como a vida, como aquilo datado "não eterno"; E por isso que essas miséras máscaras caem um dia, caem com o percorrer do trajeto promíscuo, remíscuo e ridículo que se segue, caem com as mentiras, encobertas por outras, caem assim como cairam todos os farçantes (até mesmo os mais inteligentes da humanidade). Enfim, vista a máscara da humildade e vamos dizer não as máscaras, sim, use-as.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Non! Je ne regrette rien.

Cada momento vivenciando o enfado que se passa nessa doce casta me faz evoluir para um nível extraordinário que transcede o modo de pensar, agir, reger, presidir e nutrir nesta doce vida. Cada aprendizado com as pessoas que rodeiam minha doce face me faz progredir, dar um passo ao grande tapete que se estende no longo percusso da estrada.
Nada me faz arrepender das palavras ditas, dos atos impensados, das brincadeiras feitas, dos palavrões ditados com monossílabos e polissílabos tônicos, das coisas erradas feitas, das drogas usadas, dos sexos arrependidos, dos beijos arrependidos... vivi! Posso dizer que vivi cada momento como se fosse o único (é claro que pra mim, alguns foram os únicos) e progredi a cada feito, cada beijo, cada briga, cada lágrima.

"Cada doce ato que trancedeu-me;
Cada doce lágrima que transcorreu-me;
Cada doce beijo que prometeu-me;
Cada grande feito que arrebateu-me.

A vida se fez e nunca se refez
E aqui sempre estive a lamentar o enfadado.
O circuito formado, e de pé eu calado, esperando o beijo prometido.
Autodestruindo o tempo bem-sucedido.
Nada será como antigamente, regia o passado e esquecia o presente.

Tempos de glória chegaram para afortunar-me
E com ele trouxeram uma alma amena.
Essa que datou-me vida eterna, felicidade eterna.
Magia eterna, que nunca se apagará!
Menino doce que nunca me abandonará."

domingo, 7 de dezembro de 2008

Weekend with my love.

Como a doce aurora de inverno; Como a doce manhã cotidiana e icrédula que nasce com o passar do tempo monótono; Como o doce gosto de viver; Como a vida fornece energia em pauta para sermos felizes incondicionalmente; Como o grande arrepio que corre na minha lordose cervical.
A vida se fez mais do que magnífica ao seu lado, a vida se faz. O amor é incondiconal o bastante para proporcionar-me momentos inesquecíveis. Beijar-te dos pés a cabeça, beijar-te ao acordar, falar-te coisas bonitas, acordar-te com doces palavras que saem do meu consciente... Ah... a vida é perfeita ao seu lado, menino!
Te escolher para ser meu doce sonho imaginário e pérpetuo foi a melhor coisa que pude fazer nos ultimos nove anos, nada se compara a tamanha vontade de estar contigo NESTE momento, em TODOS os momentos. A tristeza me pega, só de saber que não posso te ter a todos os momentos da vida, querer-te e não poder é horrivel. Te amo, amo a vida, amo amar você. As palavras me faltam para descrever sobre você aqui, é difícil descrever algo tão benevolente o quanto estar ao teu lado.
Só há uma coisa a dizer: VOCÊ É A PESSOA QUE EU PEDI A DEUS PARA ACOMPANHAR-ME POR TODA A VIDA!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Humano, Demasiado, Humano.

A unanimidade sempre foi minha maior qualidade, capaz de persuadir e instituir o mundo que gira ao redor de mim. Autodefinir-se é algo tão artificial, fictício, que seria incapaz, mesmo com os milhões de pleonasmos usados para aumentar a minha imagem perante a humanidade.
"Só sei que nada sei" "Penso, logo existo".
Coisas como estas me fazem pensar... Penso e realmente acho que existo, existo de tal forma que as pessoas conseguem notar-me.

Com esse meu lado meigo, gentil, inteligente, sagaz e persuador (às vezes) é que descobri o verdadeiro sentido de AMIZADE, sim AMIZADE.
Este ser frágil, humano, demasiado, humano que aqui descreve seus atos incoerentes, imbecis, idiotas, e até blasfêmicos as vezes foi capaz de encantar uma alma, uma alma livre, semelhante a que vagava só pelas ruas do grande centro, procurando nos rostos alheios uma resposta para a vida desmasiada.

Esta pequena grande lembrança que veio com a grande amizade tornou-me alguém maduro, tornou-me sagaz, auspicioso, êta quantas qualidades se tem (quando há felicidade do outro lado da equação).
Somada a toda essa alegria unanime e graciosa, vem o amor que jamais achei, o amor sublime que Deus me proporcionou.

Obrigado meu Deus mais uma vez por estar nesse dia com esses dois espíritos livres que pousaram no meu jardim.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Uma noite que Deus me deu.

O dia começou auspicioso, trazendo abgunça, confusão e brigas...
Mas como o pôr-do-sol veio a alegria de estar com o símbolo univitalinico que une amor e felicidade numa única gema de manifestação. E assim se fez minha noite, apesar das desavenças passadas na mesma. Risos!
Muitos sentimentos nos cercaram durante o percusso de ida ao lar magnifico de uma figura magnífica e dotada de uma inteligência tão sublime que encanta qualquer um.
O medo, o amor, a tristeza, a alegria, emoção, o receio, tudo. Tudo se fez presente naquele dia maravilhoso onde só três almas se entrelaçavam numa clara de manifestações engraçadas. Hesito, mas vou concluir... FOI O MELHOR DIA DA MINHA VIDA!

As lágrimas que correram e que correm agora nesse momento são apenas para constatar que eu TENHO, sim eu TENHO amigos, TENHO um amor, TENHO uma família independente de qualquer coisa. Lucas... é um nome qualquer, com apenas cinco letras básicas e sem renome algum, mas foi a pessoa que mudou minha vida, virou de ponta cabeça (até que ficar de ponta cabeça é legal). Mudou meu conceito de vida, de familia, de amor, de amizade, me mudou, pronto!
E com essa mudança, eu amadureci, sou homem, virei homem.
José não existe mais, José era uma criança mimada, presa num corpo de um homem sagaz realizado interiormente, mas que nunca havia notado.

Hoje é um dia importante, importante porque hoje faz um mês que minha vida mudou, mudou para melhor. Mudar faz bem, como diria Pedro Bial: " Mude, mas comece devagar porque a direção é mais importante do que a velocidade"; Porém esse provérbio bem elaborado dessa célebre mente não me caiu bem, mudei radicalmente, mudei e mudei para melhor, a felicidade invadiu minha vida, felizmente!
Hoje faz um mês que dei meu primeiro beijo de amor verdadeiro, meu primeiro beijo no olho da pessoa que eu amo com todas as forças do mundo, meu Deus, meu anjo de pele branca, e de corpo robusto no qual o proprietário chama-se Henrique.

Mudar... Ah, como é bom mudar....
Mude você também, esvazie seu lixo espiritual e recomece uma nova história.
Que tal começar por esta auto-ajuda?

http://www.youtube.com/watch?v=XvK0UM8iii0

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Insensibilidade deixa-me repugnante.

Sorte de hoje: A ausência total de amor deixa a vida impossível.

Nada de formalidades, palavras sóbrias para descrever tudo que se passa em meu coração agora, sim, no meu coração.
Minha vida tem melhorado, em alguns aspectos, florido em outros.
Mas a essência divina ainda não me foi cabida. Apenas queria aquele abraço, que eu desejava com os olhos cheios de lágrimas.
A insensibilidade presente não deixou o momento de alegria cometer um desfeixo aplausível, sinto muito.
Só queria aquele abraço, e dizer TE AMO.
Te amo, do meu jeito, apesar dos erros, dos atos, das circustâncias deploraveis que me fazem datar.
A única coisa no mundo que queria nesse momento, a segundos atrás era seu abraço, um abraço pra expressar o quanto eu repensei na minha vida e idealizei concretamente que você corresponderia ao meu ensejo obscuro que se libertou.
A vida caminha devagar e com ela a insensibilidade se faz presente.
É uma lástima.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Drugs, sex and rock'n roll!

José chegou ao intisituto cambaleando
E com ele o intuito leviano, mostrado no cotidiado.
Sem forças nas pernas se fez uma merda.
Tombaleando pelas ruas, manteve-se anestesiado.

Controvérsias, fofocas, brigas, direitoria.
Palavras idiotas, não me persuadiram,
Porém as minhas deixam o corpo aluano para baixo.

Idéias favoravéis que espantaram a soberana e seus súditos.
Ninguém fuguiu das doces palavras de josé, que tinham base.
Niguém correu das doces maluquisses de josé que foram ditas no seu estado anormal, porém com evidência clara.

José, você é forte o suficiente para persuadir qualquer pessoa, até mesmo com drogas no seu subconsciente.

sábado, 22 de novembro de 2008

Infelizmente.

"Infelizmente você veio da minha barriga"
Pequenas miséras palavras, sem base, de uma pessoa limitada, microcéfala, mentecapta, imbecil, mas que penetraram no meu subconsciente e me deixaram inertes só a ouvir o ruído da mesma.

Cara sóbria, sórdida, sem sal, sem gosto, sem expressão na qual demonstraste o que acabara de dizer. Um alguém sem alma, o que apenas a encobre é a casca tagumentar que não se encontra em boas condições, devido aos estresses passados no dia-a-dia. As palavras amargas que saem de sua boca deixam qualquer um para baixo, os atos, os olhares, os palavrões, a falta de educação, tudo.

A tristeza singéla que se passa por mim agora não é nada diante as outras que já se foram, mas que guardam marcas jamais esquecivéis.
Pequenas lembranças daqueles cabelos loiros e pequenos, daquela casa linda, daquela vida fértil. Daria tudo que tenho de bom nessa vida, para retornar aquela que com certeza É a minha vida, pois isso que presencio não é uma vida digna. Problemas e mais problemas me encobrem, luto para vencê-los, corro para esquecê-los, grito para detê-los, mas não há jeito, é a vida, a escola da vida me dando castigos e ensinando-me a viver.

Não há forma, jeito ou solução, nasci datado à viver essa vida amarga que jamais será acrescentada açucar para deixar-me com a limbidez válida. A única coisa na qual se pode almejar nesse momento é lastimar... Lastimar por ter nascido num intimo tão encoberto de pessoas desnecessárias e sem uma perspectiva de vida vulnerável a susseções futuras.

A dor que se passa é do silêncio, na qual não posso impor minhas idéias inteligentes para persuadir-vos, sinto muito, acabo passando uma imagem de agressor, rebelde, violênto com as simples palavras usadas.
Quero fugir de tudo isso, quero uma casa na praia, no nada, quero ser um nada. O nada nunca incomoda, nunca é incomodado, nunca expõe-se. O nada é a solução.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Hipocrisia MODE ON.

"Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta."

As pessoas fogem dos padrões e se distanciam da realidade imposta de forma natural por uma força invisível que data o que deve ser feito, para forçar uma falsa novela na vida que nunca leva a um final. São etapas, que nunca se acabam, uma sucede a outra e assim a vida se segue. A estrada da vida segue lentamente de modo a deixar rastros, cicatrizes, dor, repulsa, mágoa, descrédito, moléstia que só aumentam o abcesso invisível que nunca se fecha, a decepção é grande.

O grande 'jogo' começa com falsas idéias lógicas e esperançosas de amor, amizade, felicidade, afeto, compaixão eterna, que depois se desprendem da familiariadade vivida por mentes pensantes que só fizeram jogar fora momentos da vida que não valeram de nada, momentos legais, sim, porém que não foram impostos sentimentos realísticos para fazer valer a pena cada segundo de afeição vivida.

Amizade, carinho, admiração, afeição, paixão que não valeram em nada, puras utopias desnecessárias que ajudam a destuir a limbidez sã de algum ser que necessita de cuidados especiais (carência extrema). E a passagem de mentes se faz, deixasse para trás aquele ser robusto no qual dedicou à você tempos imemoriais de atos condolentes que não valeram em nada.Talvez os atos obstinentes que é cometido, sejam apenas distúrbios psicóticos imbecis para promover a auto-estima com índice baixo, entretanto não fogem da conotação mais decente para indicar a personalidade HIPOCRITA que existe escondida por baixo dessa máscara corrupta e ininterrupta que cairá algum dia.

CHEGA DE HIPOCRISIA!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O sentido da vida está em você.

A tarde chegou astuciosa, e com ela trouxe o brilho dos seus olhos.
De maneira formosa, veio o beijo, que com ele trouxe luz.
A luz iluminou meu obscuro que importunava em fazer-me um nada.
O nada se fazia alguém em mim, que estorvava nossa ligação.

As carícias de amor deixa-ve atenuoso a ponto de explodir.
A explosão culminou numa gema de manifestações indecentes.
Manifestações estas que resultaram no gozo da vida, metáfora.
O momento presente se fez único, nas sensações sentidas.

Os olhos brilhavam de acordo com cada toque das mãos do menino.
Cada toque era como um desfeixe de luz, que era reposto.
As lindas palavras; Os doces pleonasmos; O lirismo imposto,
Tudo é somente um conjunto unitário, pertencente a José.

O sentido, o sentido sentido com os cinco sentidos são graciosos.
Os cinco sentidos movem o sentido que é expelido pela limbidez.
A limbidez é formada no corpo do menino. Disponha, José.
Os cinco sentidos formam um único sentido: A VIDA.

sábado, 15 de novembro de 2008

O desfeixo está próximo ou será apenas um devaneio?

A vida passa tão devagar... Tão devagar como essa música com tons lentos capaz de deixar-nos inertes olhando apenas para a luz que sai dessa 'imensa' tela de 15 polegadas com uma nuance que faz doer os olhos do menino.
Enquanto isso fico aqui, idealizando as peripécias que a vida faz-me pensar e deixar-me fraco. Frágil como uma taça de vidro. E fico imaginando as coisas ruis que podem acontecer no amanhã. O meio externo pode nos interromper, eu sinto. Nunca mais foi o mesmo, seu olhar não está tão penetrante como antes; Sua atenção não está voltada diretamente a mim como antes; Sua vida não está mais ligada diretamente a minha como antes. :\
Porque eu tenho tido esses pensamentos meu Deus? Me ajuda, ajuda-me a fazê-los sumir. =\
Não há palavras, ultimamente tenho ficado pobre em palavras para definir meus momentos, tanto os felizes como os tristes. Será que fui derrotado?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Aluga-se perspicácia.

Aluga-se uma mente sagaz, que busca realização.
Intuito este que possui planos datados de astúcia.
Uma cabeça pensante como outras milhares,
Porém com idéias revolucionárias para criação de projetos imponentes.
Ela não se iguala as demais, tem seu lado limbico diferenciado.
Fixo, imune, são, sacolejado, encorpado e datado de ideais.

Faltam oportunidades para esta pobre sã mente pensante.
Faltam adventos necessários para torná-la mais nutrida.
Falta um tanto de vida, de ar, de graça, falta a praça.
Faltam ensejos a serem cumpridos, persuações, e ritos significantes.
Falta-lhe muito exagero, mas do que sustem-se.

Uma mente em desenvolvimento, mas com capacidade tamanha.
Desfru-te dessa ferramenta insurreta que é capaz de feitos...
Feitos capazes de mover montanhas, alterar escalas e mudar idéias.
Mude-se para dentro deste intelecto sublime
Que um dia será muito bem reconhecido pelo seu êxito.

Compre, alugue ou roube esse plano para adicionar aos seus.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O ser humano nunca foi tão podre.

Porque a humanidade vem regredindo nos ultimos tempos? Porque o espirito competitivo invade o subconsciente das pessoas e as fazem cometer atos asneiros que só denigrem sua autoimagem? Concerteza nada disso tem uma resposta concreta, porque o ser humano é um erro. Concordo com Rousseau quando disse que "o homem nasce bom e a sociedade o corrompe". O homem transgride, progride, denigre, agride, desnibe, anibe, evolui etc. Dentre essa gema de manifestações benéficas e maléficas ele se torna um ser vazio, sem expectativas, sem futuro.
Infelizmente não dá pra ser um revolucionário em meio a tantas mentes pensantes (algumas) e idealizadoras, que só buscam deparar-se com coisas futéis e sem aproveitamento. A vida traz-nos tantas incertezas que fica difícil encontrar palavras para descrever o que nossa limbidez expele em dimensões imperceptíveis nesse exato instante. A única coisa que dá pra descrever agora é a profunda tristeza que se sente com toda essa situação infausta que acontece a cada momento da vida, do mundo. É ruim, muito ruim saber que enquanto você assiste televisão, veste boas roupas, tem bons amigos, uma família, uma casa, uma "homelife" bem sucedida, um estudo e enquanto isso milhões de pessoas nem tiveram a oportunidade de saber o que é cada constituição básica para formar um indivíduo, nasceram com a vida datada para viver um inferno sem fim, sem expectativas, sem futuro.
A tristeza é tamanha que as palavras cessaram e não há palavras para descrever tudo isso, é uma grande lástima viver num mundo dessa forma. =/

Queria poder mudar tudo. Acho que não sou desse mundo.

domingo, 9 de novembro de 2008

Doces conversas.

A batida da música deixa-me fúnebre.
O medo assola minha mente, retraindo-me.
Os ruídos, e os pensamentos tétricos fazem-me voar para outro mundo.
Cada segundo dessa melodia assombra mais minha abstração.

Essa mistura de amor e medo é gostosa, endorfinas agindo.
Essa mistura de desejo e paixão é prazeroso.
Esse líbido que secreta todo meu prazer é uma fonte de vida.
A vida se faz presente, cada momento é vida.

Renasci para completar a missão que foi datada.
Renasci para amar infinitamente alguém, como você.
Você é o pretexto da vida, o anjo que guia meus passos.
A tentação contagia seu corpo, que se comporta de forma leviana.

Vivenciamos cada segundo, um após o outro. Cada dia é mágica.
Esperemos o dia em que sua tentação for saciada,
Esperemos pelo futuro promissor, que guarda surpresas.
Esperamos para viver.

Só não esperemos a felicidade chegar, porque ela já se faz presente.

sábado, 8 de novembro de 2008

Dia perfeitooooooooooooo! +______+

Obrigado meu Deus, por me proporcionar mais um dia ao lado de meu amor. A vida é linda, e cada minuto ao lado dessa majestosa figura é mais ainda.
As palavras, os adjetivos e as hipérboles me faltam para descrever cada segundo ao lado do meu grande amor. Esse dia vai ficar resguardado, e foi apenas o primeiro de muitos que virão. As palavras, os beijos, os apertos de mão, as tocadas nas minhas partes intimas, o abraço... Tudo vai ficar na memória.
O dia começou meio fúnebre e com o passar das horas, tornou-se extremamente jovial. Seus doces beijos alegraram minha tarde tediosa de sábado no shopping. Oh, vida! O que seria de mim se não fosse você, hein?
O que seria das minhas doces noites se não fosse esse seu brilho para me acalantar? O que seria de minhas tardes se não fossem esses cabelos loiros para roçar no peito? A vida é bela (repito).
Cada dia eu amadureço mais com você, e você cresce com minhas dicas de superação que passo com todo o carinho e afeição para tornar-te um lindo homem, justo e sincero. Ah menino... EU TE AMO!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Rifa-se um coração.

Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade
está um pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos, e cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente
que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado,
coração que acha que Tim Maia estava certo
quando escreveu... "não quero dinheiro,
eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece,
e mantém sempre viva a esperança de ser feliz,
sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações
e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste
em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que,
abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas,
mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado
indicado apenas para quem quer viver intensamente e,
contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida
matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
" O Senhor poder conferir", eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer".
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro
que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que,
ainda não foi adotado, provavelmente,
por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar, mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário
a publicar seus segredos e, a ter a petulância
de se aventurar como poeta.


Desculpe-me, mas meu coração já tem dono.
Faça bom aproveito, pequeno Lucas. :]

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Uma tarde doce ao seu lado.

Você é sinônimo de serotonina.
Sua vida combinou-se a minha, para dançar a canção do amor.
Seus olhos aliaram-se aos meus para celebrar a vitória da vida.
Sua boca molhada tocou a minha para relatar o tamanho do ensejo.
Suas doces palavras entraram no meu consciente para saciar-me.

A doce musica, a doce aurora que estava se formando,
O doce clarão do sol que encobria nossa cachola,
O forte vento que batia sobre seus cabelos, e a minha doce mão,
que tocava sua face, e arrepiava o resto. É o amor.

O beijo era doce, as mordidas, sua mão, a vida se fez doce.
Uma luz encobriu-nos e doce se fez, doce como você, menino.
As palavras, os risos, e os cochichos eram doces, menino.
Sua vida é doce, tão doce que adoçou a minha.

Meus olhos fechados relembram os beijos doces que você me deu.
O doce está presente em mim, sua ternura é tão doce.
Tão doce que adoçou meu amargo coração, e encantou-me.
Quero viver para sempre desse doce, e provar desse doce.
Só o doce que você me oferece é capaz de fazer-me feliz.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Qualquer dia...

Os olhos do menino se abriram, e o clarão abateu-se pale janela, que jorrava o brilho do sol sobre seus olhos entreabertos , nada se fez. A mente noticiou que este seria apenas mais um dia sem brilho, a não ser o do sol, que insiste em iluminar o alto de sua cachola. E assim se fez.

Perdeu-se durante as explicações e alucinações que se passavam fora da sua casta, e se distanciou do real, e viajou pelo imaginário, o anjo havia atraído a atenção, os cabelos loiros, os olhos que vincavam a felicidade e a pele branca foram suficientes para deixá-lo a parte da gafe. Viajou durante minutos no seu subconsciente e buscou o anjo, que corria para o profundo, o atraindo com seu sorriso de menino, doce.

Quando deu-se conta que estava estacionado num sonho seu corpo tratou de trazê-lo para o real e mostrar o quão apático estava das coisas que se passavam ao meio. nada se manteve, e já estava a parte do que era mencionado pelo mestre.

Qualquer dia, nada acrescentado, nada destituído, mas o anjo mudou-me por segundos, parece que a transe duraria para sempre, o momento de gozo se fazia e a vida passava lenta, quando o externo tratou de levantar-me. Anjo... Ah... Queria dormir para sempre, apenas para poder ver essa doce face sobre mim, tocando-me.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Lets travel to infinite.

Aperte minhas mãos. Nessa exuberante sensação.
A sensação que domina o mundo conteporâneo
E o coração de cada ícone desta grande pátria.
Quero te levar ao infinito, te mostrar o quão grande é esta casta.
Suas mãos estão geladas, o medo se esconde dentre seus olhos.

Não tenha medo de arriscar a felicidade. Ela está ao seu lado.
Pegando em suas mãos e guiando-te para um mundo onde idelizamos.
Vamos pintar a história da vida, onde seremos dois pequenos homens
Esperando a felicidade chegar, anciosos para a chegada do clamor.

Chegamos ao infinito, a viagem foi longa, mas você entrou no eterno.
É aqui, no meu coração, no coração deste menino, que renasceu.
O infindável tem limite, excêntrico, o limite é meu coração.
Mas o coração do limite é o amor, concebido ao menino que almeja.
Dê-me um beijo molhado, para celebrar o ensejo cumprido.

Menino, você concedeu-me tua afeição, e agora ela ficará presa.
Num infinito, um infinito que terá limite apenas a condolência exibida.
Vamos viajar, ao monge, ao longe, ao seu infinito particular.
Sua meninice já se foi, sua nascente madura aflora diante seus lábios.
Esses lindos lábios que buscam pelo tocar dos meus.

E agora menino? Está pronto para me deixar viajar ao seu infinito?

domingo, 2 de novembro de 2008

Teus olhos.

A noite prometia grande perplexidade.
Na batida do som, seus olhos guiavam-se
E dançando conforme a música eles vieram ao meu encontro.
O choque foi estupendo, culminou na imprudência.

Seus olhos combinavam com a roupa, a música e a mim.
Bem trajado, sua vida foi exposta alí. Surpreendi!
Seu ensejo era tamanho, mas as endorfinas agiram. Malditas!
E o desdouro se fez presente em ti, menino.

Inebrizado com sua feição, meus olhos percorreram teu caminho.
O encontro foi invevitável, mas a consumação não se fez.
E fiquei-me a enfatizar o afago que já havia morrido, coitado.
Derrepente o enfago pegou-me de jeito, me derrubou.

Com a música e na dança envolvente, busquei debelar seu reparo.
Não foi suficiente para atrair seu cortejo. Irreverente, fiel.
Tudo havia acabado naquele momento. A vida correu, o tempo e você.
Quando me dei conta, não tinha mais a primazia sobre ti, garoto.

A música acabou, a vida acabou, e tudo acabou, inclusive a luz.
A festa acabou, o povo sumiu, e a luz esfriou.
Seus olhos findaram, seu corpo pereceu e você se foi.
Menos minha lembrança, que presume por mais um dia ao lado teu.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Amor a moda antiga.

Hoje novamente deparei-me com aquele lindo casal de velhinhos que passeavam pela praça, sem se importar com o mundo exterior que os visualizavam. O amor se fazia presente entre aqueles dois seres que esbanjavam a felicidade mesmo aos oitenta, noventa... Não sei.

Fiquei a apreciar toda aquela colocação afetiva que alí se fazia, e quando me dei conta, deixei cair uma lágrima novamente. Ah... vida. Queria estar transposto naquele velhinho... Imagino o quão feliz ele deve ser. Imagino o tamanho do amor que existe entre aquelas duas pessoas que parecem estar na flôr da idade. Enquanto a vida se passa latente aqui, pra eles, a vida corre com o caminhar vagarosamente entre as árvores que expelem a gostosura e a formosura de uma vida campestre (hahaha).

Nada na vida me fez pensar tanto na vida quanto um casal de idosos que almejam pela felicidade, buscam, transcedem, e expelem só energias positivas. Essa energia positiva contagiou-me, a felicidade tocou meu coração naquele momento, mas... o apreço por uma utopia realizável derrubou essa manifestação que se passava nos minutos anteriores. Sinto que a vida insiste em me pregar peças. E eu insisto em juntar essas peças para formar o quebra-cabeça que exibirá todo o percusso concluído.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Filotes conspirou para nosso apreço.

"Amizade é a plena identificação entre duas pessoas e  se divergem os gostos, concordam os corações."

Quando o sol de põe, você já está preparado para me fazer feliz. Suas doces palavras encontram lugar para pousar nos meus valiosos neurônios que mentalizam o quão legal é a presença desse ser robusto, de face festiva e de inteligência incomensurável. Estudado, menino, homem, você é alguém que possui uma área compassiva muito aguçada, capaz de penetrar nos pensamentos de alguém, e fazer esse alguém pensar em você durante todo o cotidiano. Ah menino... Seu jeito capaz de pasmar qualquer um com esse seu lado lírico muito bem desenvolvido ainda vai me deixar faccioso. Muito cuidado.

Sua personificação persuadora é capaz de mover montanhas, restaurar vidas perdidas e alegrar indivíduos mortificados. Jamais descordinei alguém com tantas qualidades. Concerteza tem defeitos, mas suas qualidades encobrem ele, e os deixam ocultos para mais tarde serem revelados conforme o tocar da música. Cada instante é precioso, cada palavra dita é milagrosa, cada riso, cada música comentada, cada flerte, cada segundo, cada foto, cada pensamento é de suma importância para minha vida.

Vivo o agora, porque o amanhã resguarda coisas não pretenciosas para minha casta um tanto efêmera, aliás, efêmera demais. Agradeço a filotes, a Deus, as dimensões, aos anjos a cada orgão que conspirou para você decolar diretamente no meu adorno. Vou esperar a vida me trazer refutações esperançosas para o ocorrido no ensejo.

Obrigado.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Projeções esperançosas invadiram minha entidade.

"Esperança é o alento, a convicção de um dia algo que desejamos irá acontecer. Não sabemos como nem quando, mas certamente acontecerá."

Do 'ingresso' daquele profissional que tanto demonstra a dor e a felicidade contrastada no seu semblante calvo e viril, vieram palavras. Hoje consegui perceber o quão feliz essa personalidade oculta se faz dentro do seu peito que expeliu idéias, gestos e movimentos rítimos que encorajariam o percurso de vida de qualquer ser naquele momento, mesmo aqueles que já perderam as esperanças em ser alguém num futuro próximo.

Suas idéias revolucionárias penetraram no meu consciente de forma veêmenica, como uma bala que sai de uma carabina. Por alguns segundos me senti alguém, participei, patenteei todas as palavras que podia, critiquei tudo que queria, e finalizei com a metáfora que tocaram todos, foi bom! Ah menino doce... Hoje você se fez alguém, você consegui a atenção de todos com firmeza. Suas amenas e delicadas palavras tocaram a alma de cada indivíduo presente naquele momento.

Depois de todo o show formado, e de cabeça baixa, vieram idéias desmioladas que questionaram o porquê de ter referido todo aquele percurso, dar vida a toda aquela peça que só se fazia em dimensões invisíveis e persuadir a todo um conjunto de massas encéfalicas pensantes. Porque isso, se você não demonstra afiança a tudo que foi relatado? Ah menino, homem, José!

Cala-te para não se ferir ainda mais; Cala-te para não persuadir povos com capacidade intelectual muito bem formada para tirar de sua casta suas próprias idéias inféricas. Você errou, ele errou, nós erramos. Errar é humano, mas permanecer no desacerto é burrice. Você já tem sua idéia, José. Cala-te agora, e escuta baixinho a idéia dos mortais que pensam numa utopia que deves ser merecedor. Cala-te para não penitenciar-se.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Família, Família, Família!

"A família é unidade básica da sociedade formada por indivíduos com ancestrais em comum ou ligados por laços afetivos."

Senhores e senhoras, decidi abrir minha gaveta hereditária e expor-me ao ridiculo de postar memórias mortas sobre uma comunidade que viveu tempos imemoriais no passado. Ontem era José, hoje André, viveu tempos de glória, luxúria e riqueza, e hoje nada se é. Mateve-se no alicerce social durante anos, e hoje caiu num inveterado conhecimento.


Ah, menino, homem, José. Se fizestes tudo denovo, conhecerias a adimissão do novo mundo, seria alguém notável, e faria coisas prestigiosas. Seu pai era Socialista, sua mãe? Capitalista, diferença que culminou numa gema de manifestações atarantadas em sua vida. Que mistura, que fermento, que vida! Azar, diria ele, mas não. José (ou André?) sempre teve certeza de que nasceu para cumprir sua missão de ser nada, ou ninguém?


Menino, levado, sapeca, criança, pateta! José viveu tempos inusitados que deixaram-o com a limbidez eficaz e sociável, mas seu futuro promissor resguardava uma surpresa jamais prevista! José descobriu os prazeres da carne e subjugou-se a aceitar o que a carne lhe fadava. Estragou sua vida com esse defeito de ouvir o lado negro do seu consciente, e decidiu mudar. Mudou, morou, viveu, correu, sorriu! Sorriu, mas depois a carne pré-ordenou que ele chorasse, chorou! Foi um nada, e agora José espera sentado o dia de sua ruína.


José, o que quer ser quando crescer?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Palavras.

"Uma palavra é uma unidade da linguagem falada ou escrita. As palavras podem ser combinadas para criar frases. O termo palavra deriva originalmente do grego parabolé, tomada emprestada pelo latim, que gerou parabola."

Ah... Se pudesse dar uma definição a isso, diria que é uma das melhores coisas que possam existir no planeta. A palavra é nada mais, nada menos do que sons fonéticos e frenéticos que saem das minhas cordas com a entrada e saída do oxigênio que circula por toda agregação fessurica que existe em mim. Não existe remédio melhor no mundo do que esses doces sons que movem pensamentos, mudam opniões e transformam a personalidade de indivíduos.

Essa massa elástica que se forma nas cordas vocais é capaz de curar feridas, apagar "memórias póstumas", trazer esperança, vida, sentimentos ruins, bons, amor! Vibrações nervosas culminam na formação de personalidade, depois de emitidas através das cordas. Palavras... Ah... palavras.

Se pudesse assemelhar isso a algo, assemelharia à vida. Palavra é vida. Comunicação é vida. Somos tão poderosos, capazes de mover montanhas, mudar alguém com apenas uma única matéria-prima: OXIGÊNIO! Tento mudar alguém todo dia, com minhas doces palavras, mas existe uma contradição entre manipulação e persuação que me impressiona muito. Enquanto a persuação leva alguém a adotar uma idéia por meio de atitudes lógicas, a manipulação encontra forças no subconsciente humano para exigir a transformação da alma. Preciso saber se esse menino que sonha com o amanhã é manipulador ou persuador (kkk).

Só o tempo... Ah, tempo. Só você é capaz de me responder perguntas tão dificieis como estas impostas aqui, por todo o percurso desses textos que só levam a um caminho.  Essa dimensão que fluirá lineramente junto a vida dessa criança que sonha alto só trará benefícios para sua casta.  Palavras são ditas com o tempo, e o tempo passado com palavras, mas só as palavras podem mudar os tempos atuais e só o tempo pode mudar as palavras que saem de minha boca nesse momento.

Tempo... Tempo!

domingo, 26 de outubro de 2008

Supus que o amor havia batido na minha porta.

Com os cabelos dourados e a inteligência ilimitada você sem querer invadiu minha vida. Entrou, perdurou e depois se manteve ausente. O menino crescido havia pensado que o amor estava a bater na porta, procurando acolher-se do frio que se passa ao exterior. Nada se fez, nada se faz, tudo  foi planejado da forma que a vida planeja acontecimentos que não são duradouros.

A felicidade invadiu meu peito por exatamente algumas horas, que gritou alto o quão feliz aquele momento proporcionava o prazer extremo. O gozo da vida se fazia alí, perante a luz da câmera que juntava-se ao reflexo dos seus óculos para deleitar-me ao fascinio da sua beleza exuberante. Suas qualidades foram entrevindo e juntando-se as minhas, que com o tocar da melodia se fazia um conto de fadas. O contraste entre minha vida, e sua vida era percebido de forma cética (talvez). Mas... Tudo foi apenas ilusão.

Ilusão: confusão dos sentidos que provoca uma distorção da percepção. Ilusão que foi se iniciando aos poucos e terminou na tristeza, que aqui malogra com essas palavras inúteis que faço questão de reger só para constatar que eu tive apenas mais uma das experiências incultas que não serviram de nada. Talvez de aprendizado, talvez de... consolo, até porque suas palavras penetraram no meu terceiro componente de trilogia da constituição humana , suas palavras serviram de consolo por alguns momentos.

Obrigado por se fazer um Semi-Deus ao percurso de toda essa trajetória sociabilizável.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Descobri que a ausência não está em mim.

Durante tempos imemoriais hesitei em procurar respostas para uma vida fantasiosa que criei para ocupar meu precioso tempo de merda. Talvez não seja fantasiosa, seja realista ao extremo. Busquei, procurei, corri, neguei, apaixonei e desapaixonei por inúmeros seres que passaram pelo vale do abismo, no qual o menino estava sentado, pensando na morte.

Pessoas se foram, pessoas chegaram e com elas, novas alegrias e novas fantasias, novos contatos sociais influenciaram na minha ideologia política de viver; Novas pessoas e novos caminhos foram se formando ao meu grupo, e quando o menino se deu conta de que já era homem, o espirito maligno já havia tomado conta de sua vida, e de seu grupo no qual ele construiu com seu carisma e valentia, sempre lutando pelos seus ideiais.

Mas agora é uma nova era, era de Eos, novo dia. Nesse dia eu parei de correr e percorrer caminhos que não valiam apena. Parei e olhei ao redor, de todos os soldados que haviam caido na guerra, você foi o único que sobreviveu para ouvir minhas histórias melancólicas diárias sem hesitar. Você sempre foi alguém especial e eu nunca havia percebido. O espirito maligno estava em mim, levando-me para o sul, para lado daquele que jamais abriu os braços para contemplar minha felicidade, meu amor, a mim.

A ausência não se encontra no meu corpo, o que se encontra agora é apenas um sentimento de vazio que será dificil de ser preenchido, mas você tem esse poder nas mãos, você tem o volume suficiente solidificado para preencher o buraco que existe em mim. Espero que faça bom aproveito!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Pelas ruas, pelos tombos e pelas alucinações.

Durante às 6:00 da manhã, meu espirito devastador, dono de toda minha vida melancólica já estava na ativa. Gritou bem alto: - Acorda Henrique, acorda que é um novo dia. E assim se fez o menino, de olhos fechados e cabelos bagunçados esperando por um bom dia caritativo dos membros que regem por uma linhagem na mais perfeita ordem.

A tarde, o espirito gritou mais alto e me pediu para fazer coisas que meu lado natural repudia com todas as pedras e cruzes que possuem. Entreguei-me ao desejo de me ver auto-destruido, destruido como aquiles, o invencível. Imcubir-me ao clonazepan para aliviar minhas dores sentimentais que circulavam entre minha limbidez e meu cérebro. E assim se foi... As lembranças sumiram durante a inatividade apatica.

A noite, foi pura emoção. Momentos legais que duraram apenas 47 minutos (que momentos legais, não?). Sentir-me lixo, podre, um nada. Usado e abusado. Meu corpo serviu de deletie para seu líbido que nunca cessava e assim se foi, mas um dia que o engano me pegou de jeito. O momento prazeroso é bom, mas depois que se vai, fica o pensamento de repudiação, que só traz sérios problemas e ajuda a dar vida aquele meu espirito que persegue-me no dia, na noite, na tarde, até mesmo durante os momentos mais felizes que a vida me proporciona.

Existe rémedio para espantar espirito? Talvez esse rémedio exista em algumas pessoas, que possam ceder um pouco à mim. Preciso de uma pessoa autosuficiente nesse rémedio (que chamarei de "caminho") Esse caminho é necessário para que o menino que ainda não despertou acorde.

Acorde e veja o quão lindo é o mundo lá fora.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A ausência é um estar em mim.

Durante anos e anos eu sonhei que um dia podessemos encontrar nossa fortuna que ficou resguardada durante os dois anos passados. Ideializaei demais, acabei criando expectativas desgastantes, Desgastei-me e destastrei-te. Tudo foi apenas momentos de alegria que não voltam mais. A vida é feita desses momentos insignificantes, que depois se vão e não deixam nada de bom para nós.

Há! Que vida... Vida que passa devagaar mesmo obedecendo a lei universal de que o tempo decorre rápido (segundo a lei de Ainsten). Há vida.... Que não traz surpresas desastrosas ou surpresas festivas. Se pudesse mudar o rumo dessa vida, eu direcionaria meus ponteiros para o sul, para bem longe de onde você me esperava com aqueles braços abertos e aqueles sorrisos contagiantes.

Durante tempos hesitei em escolher a vida e a morte, mas percebi que existe outra dimensão que se encontra em mim, e que resguarda partes da vida e da moorte, A AUSÊNCIA. A vida não me faz chorar, a morte não me faz chorar, nada me faz chorar... Mas de lá do fundo do meu coração a ausência grita mais alto e exprime os sais, as gorduras e as proteínas reafirmando de que estou vivo, mesmo naquele momento de sentimento de óbito. Há... se esses complexos imunológicos não existissem. Eu jamais seria um ser triste, a tristeza é demonstrada através do liquido que vc exprime ao mundo.

A ausência estava presente em mim, e eu nunca notei isso. Não só em mim, mas em você também, sua ausência é a minha ausência que com o tocar da melodia de encontram numa dessas situações da vida para debater assuntos cotidianos que não valem em nada, a não ser a ajudar a derramar mais um pouco de lágrima, que você indiretamente consegue ativar minhas glândulas.

O mais incrivel é que eu não consigo chorar escrevendo isso... Talvez seja por causa do navotrax, sei lá. Só sei que estou conformado com seu desejo. Seu capricho de me ver chorando por ti, aos seus pés. Mas eu vou resistir e dizer não a esse sentimento que insiste em me degradar mais e mais a cada dia.

Juro a ti, eu vou vencer! Sem precisar olhar pra trás e ver o quão idiota eu fui.



"Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim."

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Balada do amor através das idades. [...]

Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
matei, brigamos, morremos.

Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontrei-te novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.

Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria do meu bergantim.
Mas quando eu ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal da cruz
e rasgou o peito a punhal...
Me suicidei também.

Depois, (tempos mais amenos)
fui cortesão em Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira...
Pulei muro de convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina;

Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável,
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount,
te abraço, beijo e casamos.

Rasgue as minhas cartas e não me procure mais.

É isso mesmo! Você não soube aproveitar os momentos que EU decidi passar junto a você. Meu defeito sempre foi esse, descartar qualquer ser, como se eu fosse o ultimo do mundo. Você é apenas mais um dos que se foram e não trouxeram nada de benéfico para toda essa minha nutrição apreciativa.

Se pudesse voltar ao passado, jamais faria as coisas denovo. Se soubesse o quão ofuscado e leviano tu eras, nunca teria levado as coisas adiante. E agora a tristeza me abate, porque tenho que fazer isso. Odeio o sentimento de impotência que reside num ser humano ao ser rejeitado, JAMAIS desejaria pra mim e pra ninguém, mas a vida é assim. Eu errei em tentar construir algo em cima de uma base mal constituída, que depois desmoronaria.

Agora só resta deixar o tempo passar. Ah... O tempo, Deus de toda a humanidade, só ele é capaz de apagar alguma mágoa e deixar-te mais maduro para seguir à diante com seus relacionamentos porvir. Espero que a vida te prepare um grande conto, assim como esses que eu sonho todos os dias ao encobrir-me com aquele cobertor que me transporta para o mundo imaginário onde eu sou alguém.

Boa sorte.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Debaixo do meu cobertor há um mundo bem melhor.

Quando chega o anoitecer meus pensamentos diários reunem-se para um debate que suprem minhas energias e me deixam sonolento. Em busca de 'refúgio' encontro aquele cobertor, colorido e com vida, que encobre minhas melancólicas idéias. Cubro-me dos pés à cabeça para fugir daquele escuro que parece me engolir, tenho medo.

Debaixo daquele pedaço de algodão, há um mundo fantástico, um mundo onde consigo encontrar paz de espírito para tentar idealizar projetos de vida que a incerteza destruirá mais tarde. Lá em baixo tudo é fantasioso, as pessoas são adoravéis e esse ser que tanto se questiona pela existência é alguém com expectativas futuras, que faz algo válido e perceptível para as pessoas que o amam.

Durante o transe que envolve prazer e alegria há a percepção extra-sensorial que faz-me deixar de sonhar, deixar de idealizar e entrar no real. Quando essa passagem do arcaico para o realismo se faz, o menino vira homem e aceita a realidade de viver da forma que é.  Endorfinas são as piores inimigas de um homem nessa hora, se elas podessem gritar para mim, concerteza elas suplicariam pela minha morte!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Lose the control myself.

Surto psicotico? Raiva? Desespero?

Qual dessas palavras seria mais nobre para definir meu ensejo um tanto triste? Comecei com lágrimas e acabei com autodestruição. Durante a viajem para a bendita escola, abateu-me uma melancolia sem tamanho. Continuei o percurso, sem me preocupar muito com aquilo, que já era de costume. Chegando ao corpo alunado, parece que a tristeza só fez me consumir mais ainda.

A parede riscada, as cadeiras, as pessoas gritando alto, as conversas que circulavam, tudo. Nada estava de acordo com o que deveria ser meu dia, fiquei a pensar na vida, o quão dura ela se demonstra, e o quão forte eu tenho sido, para superar tudo isso. Nada foi suficiente: Nem palavras acolhedoras, nem mensagens de um alguém que se preocupa demais comigo. A tristeza já havia me consumido, resolvi dormir.  De cabeça baixa, meu mundo mudou, fiquei horas alí, parado, tentando sonhar com um mundo no qual eu seria um nobre guerreiro que vencia uma batalha dificil. Sonhei... Viajei... Idealizei... e derrepente acordei.

Voltar as dimensões visíveis num mundo no qual a quarta dimensão parece nunca passar não é uma experiência nem um pouco agradável. Essa dimensão passa para todos, menos para mim, que sonho tanto com a progressão. Toda aquela melancolia de fim de tarde combinada a bendita dor de cabeça (que comentei em posts anteriores) me fez explodir.

Ao lar, tentei atrair a bonança, que não se fez presente em nenhum momento. Horas e horas na frente do pc só me fizeram aumentar aquela dor que insistia em me derrotar, foi quando aquele bendito ser chegou, e o inferno começou. Confesso que fui fraco, me autodestruir não foi a melhor solução... Nada mudou mesmo! Aquelas mililitros de aguardente que descia  queimando meu esôfago, só me deixou mais triste ainda. Aquele sabre que feria minha pele, só ocasionou ainda mais tristeza. Tudo isso junto aquelas palavras blasfêmicas só me fizeram acordar pra realidade e perceber que aquele nobre guerreiro nunca foi um nobre, e sim um vassalo.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Afinal, o que é a dor?

"Dor é uma sensação desagradável, que varia desde desconforto leve a excruciante, associada a um processo destrutivo atual ou potencial dos tecidos que se expressa através de uma reação orgânica e emocional."

A dor é realmente um 'alerta' do meu corpo, que expele e respresenta em dimensões invisivéis fatos do meu cotidiano que não estão agradavéis ao meu ver, porém, esta dor que aqui imputa-se não é uma dor que nem a definição mais cabível não se enquadra. Essa dor é formada pelo rendimento de adrenalina que circula tão rápido pelo meu sangue, que acaba afetando meu sistema límbico. A dor é sem dúvida o alerta de que nada está certo, e sem duvida tem que se regulamentar.

Terça-feira, sete de outubro de dois mil e oito. Aqui, mais um dia, talvez o sexto milésimo e algumas dezenas. Apenas uma olhada pela janela do quarto, para perceber que os anos se passaram, e eu não evoluí, talvez não evoluí, é o que meu pensamento dizia a poucos instantes antes do período latende. Tentando entender minha curiosidade de buscar respostas para definir meu ser, eu apeguei-me a janela, aos riscos, a sujeira, a música que soava pelos meus ouvidos, as pessoas naquele recinto, o clima, o sol.

Logo após ao chegar ao instituto (nunca mais mencionei essa palavra) de ensino, abateu-me uma calafrio que viria mais tarde fazer-me soar a testa. Dor que jamais esquecerei em minha vida. São tantos os problemas que parece que eles se jutaram em uma única manifestação de alerta. Minha face começou a doer. Toda a 'asneira' estava formulada, fugiu-me a atenção, perdi todas as aulas. Só me restou continuar a ouvir a musica que soava baixinho no meu ouvido (quase surdo), preciso fazer uma lavagem.

Finalmente cheguei ao bendito lar, que só fez aborrecer-me ainda mais, e minha cabeça quase explodiu. Parei, relaxei, dormi! Acordei e tomei um medicamento, pensando que seria eficaz, mas tudo foi em vão. E agora aqui repousei, aliás, repouso. Somente as luzes dessa tela de quinze polegadas iluminam meu rosto, que demonstra uma ampla dor que parece não chegar ao fim. Talvez essa filosofia da dor, aqui exposta não esteja tão convicente quanto meu rosto, que almeja por uma busca de remédio que possa me tirar desse submundo de maldições.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Vivi o hoje; [...]

Segunda- Feira, dia de ócio constante; Sol, brigas, palavras, gritos, brincadeiras, risadas, água de coco, comida boa. Sorri! Hoje consegui fantasiar meu percurso diário, e tirar algo de aproveitável. Por mais triste que tenha sido, mas um dia dessa infâme vida, eu consegui dizer pra mim mesmo que "foi legal".

Estudar à tarde, biologia, geografia, anatomia, meteorologia, astronomia e todas as outras "gias" e "ias" que estudam a vida humana, afinal, a vida humana disperta-me muita curiosidade. Da astronomia tiro sonhos para passar as horas dispersas na qual penso naquela imagem que não sai da minha cabeça a exatemente três anos; Da biologia procuro extrair explicações para toda essa minha vida na qual eu insisto em achar lastimosa toda essa marcha e etc.

Ocupar minha vida com coisas benéficas é a melhor coisa que eu tenho a fazer. Melhor do que ficar pensando naquela cena 'paleolítica', que tanto me persegue. Obter conhecimento me torna mais forte, e isso me deixa feliz, pois almejo em ser alguém forte, alguém com qualidades visiveis. Talvez esse seja meu defeito, o INDIVIDUALISMO. Me dedico a cada dia ao sonho, cada dia ele se torna mais fluente em mim. Esqueci de amar, esqueci de ser amigável. Cansei de ser legal com as pessoas, nunca sou retribuído.

CHEGOU A HORA DE PENSAR EM MIM! VIVER PARA MIM! ASSIM COMO EU VIVI MEU HOJE.

domingo, 5 de outubro de 2008

Lembranças.... apenas lembranças...

Sim, de um dia que ficou para trás.

Lembro daquele dia, que eu fumei, ri, conversei e falei besteiras.

Lembro daquele dia, que eu ri até chorar, e corri de alegria.

Lembro daquele dia que você me beijou e eu fiquei feliz.

Lembro daquele dia que te peguei pelo braço e te guiei.

Lembro daquele dia que conheci você, sem querer, e se tornou um irmão.

Lembro daquele dia que eu chorei ao receber um abraço.

Lembro daquele dia que eu era uma criança com grandes sonhos.

Lembro daquele dia que dei meu primeiro beijo.

Lembro daquele dia que droguei-me e quase morri

Lembro daquele dia em que minhas convulsões quase me mataram.

Lembro daquele dia em que minhas lágrimas mostraram o quanto sou frágil.

Do que adianta lembranças? Se os momentos nunca voltaram? :)

Formatando minha vida.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Chegou a hora de ímpietar minha vida;

Dia maravilhoso, ao seu lado. Ser inteligente, dotado de razão e um tanto de loucura, mas são muitas características vantajosas. Ele se fez um menino no corpo de um adulto. Sua visão centrada do mundo moderno é muito  formosa; Sua face esbanja uma vida sofrida, mas que exprime o quanto quer tornar-se feliz. De pele branca e de corpo alongado, se fez um Semi-Deus, invadiu meus pensamentos e me deixou auspicioso.

Cigarros, conversas, risos e mais risos foram demonstrando o quão simpático se fazia aquele ser robusto, com beleza primorosa. Talvez eu esteja idealizando demais aqui, mas tais palavras criadas pela meu 'orgão' límbico demonstram apenas o quanto eu me senti acomodado com sua doce presença. É hora de tomar um rumo, procurar novas orientações, e enfim, dar uma chance a mim mesmo. Vou deixar você me guiar, talvez dê certo...

;]

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Cada gota lembra você...

Durante o banho, deparei-me com seu rosto em minha mente, e naquele momento sua alma se fez presente alí. Cada gota de água vindo ao chão era sinônimo de prazer, pois banhava meu corpo. Pensei em ti, como cada gota que banha meu corpo; Você se fez presente nas coisas mais simples da vida, nas coisas mais obsoletas do dia-a-dia. Foi coisa de Deus, eu no banho e você surgindo em minha mente, como se fosse um anjo que me acompanha à cada passo que eu estou a dar.

O sabonete deslizava sobre a pele macia e branca que suas mãos tocaram, sinônimo de alegria. Por segundos parei, respirei e tentei fazer você ir embora de meus pensamentos, consegui! Durante alguns segundos. Infelizmente você se fez presente na abstração de um homem de corpo desnudo.  Sua força de invadir meu cérebro não foi tão sadia hoje, a tristeza pós lembrança não me abateu, agradeço muito.

A toalha me protegia do frio, assim como suas mãos à fizeram, protejendo-me daquele frio terrivel que abatia naquele local, sua pele quente, seu cabelo macio, seu rosto... Tudo é sinônimo de lembrança.  Memórias póstumas, envelhecidas e quase apagadas pelo tempo, mas eu nunca hesito em abrir o baú da vida pra achar você lá, perdido entre a sujeira que a vida é.

Quero muito, muito que Deus me faça te esquecer, e espero que este seja o ultimo post que eu me lamento dessa melancolia que é viver sem você. E agora, não vou derramar mais uma lágrima, preciso me recompor, tomar um café pra repôr a alegria que eu estava antes... antes de pensar nos momentos que eu passei contigo.  Essas metáforas aqui expostas não demonstram de forma clara e nem objetiva o quão é o tamanho do sentimento que eu sinto por ti... mas confesso, adoro metáforas, mesmo aquelas mais bestas, de onde não se pode tirar nada aproveitável, como estas.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Palavras para aniquilar sua vida.

"Zero à esquerda!"; "Filho? Pra que?"; "Peste, só sabe atrapalhar"; "Sai daqui porra"; "Lixo de vida"; "Você não é nada"; "Porque vc não morre hein?"; "Você só pensa em dinheiro, vai pedir a seus machos!"; "Você me dá vergonha!"; "Nunca pensei em viver isso meu Deus"; "Que vida sofrida essa viu"; " Vou sumir daqui e deixar você!"; "Você é tão podre, que ninguém te ama de verdade"  e etc.

Há algum tempo hesitei se deveria escrever sobre esse assunto, mas hoje ele tornou-se mais forte. Acordar ao som de barulhos, brigas e palavras que podem influênciar na exterminação do seu dia não é nada legal. Cientistas falam que os quinze primeiros minutos após despertar é culminante para a harmonia do seu dia. Deve ser por esse motivo que alguns dias passo inerte a nutrição da vida. Qual a solução? Pra uma vida extremamente diferente da que você sonha ao ouvir musicas, a viver momentos divertidos, a ver seus amigos felizes com suas respectivas familias?

As lágrimas já não me são mais suficientes, a dor que bate repentina dá vontade de saiir exterminando o primeiro ser que me aparece pela frente. Dá vontade de quebrar tudo, gritar alto, xingar, expor as idéias que ficam cravadas nas cordas vocais, sem poder ser expelidas para um mundo no qual não é meu, nunca foi e nunca será.  Aceitei a idéia de que isso é hereditário, todas as minhas gerações passadas viveram dessa maneira e comigo não será diferente, resta saber se eu vou aguentar tudo isso.

A dor é tamanha, que minhas glândulas lacrimais secaram, não consigo mais tirar do meu submundo nem se quer uma lágrima para definir tudo isso. Porque sou tão diferente de todos? Porque eu precisei nascer? Poderia não ter vindo ao mundo, pra passar por isso. Preferia nem existir à ter que sofrer humilhações, difamações, pragações e entre outros adjetivos que nem valem à pena costatar aqui.

É melhor eu esquecer, ficar me questionando nunca trará respostas. A unica forma de levar a vida, é conviver com isso até conseguir minha autônomia; Enquanto isso, vou ouvindo, morrendo por dentro, derramando lágrimas, sofrendo e levar à vida. Não tem jeito, foi assim e assim será...

domingo, 28 de setembro de 2008

Someday you will be loved.

Isso mesmo o que está escrito nessa designação medriocre e sem criatividade alguma. Você é uma pessoa sem nenhuma probabilidade de vida; Você é alguém sem aspiração, sem virtude, sem ideais aproveitavéis. Sim, um dia você será amado, de uma forma não tão esperada, mas você terá à quem contar seus enigmas, pelo menos isso.

Você nunca foi alguém seguidor, autêntico e nem digno do que sempre falou. Você engana, costuma máscarar,  e costuma transpor a raça humana. Sempre foi alguém cheio de equivócos, nunca foi nobre de ter algum ser ao seu lado, porém, sempre existiu um contraste entre os seus mundos. No mundo sedentário, você sempre se ligou à figura do nada, do inextistente (nem fede, nem cheira), você incorporava a figura de Ares. No seu mundo de apreços, você se comporta como Hathor, viu, que contraste perceptível à olho nu?

Menino, garoto, homem de bem. Dessa maneira você se definia, mas que definição mais vácua. Você costumava sonhar com o futuro, esquecer o passado e transformar seu presente, você era o Deus do tempo, você tinha o poder de mudar sua vida, mas você desistiu de idealizar, de buscar a tão sonhada maneira de afortunar-se e se deixou esvair para a uma vida altamente abatida.

Ele é alguém puro, mas com a mente alienada, devido aos ocorridos na meninice. Ele se faz de durão, se faz de apático, se faz de pouco procupado, mas ele é um ser humano, com seu sistema límbico altamente em uso. Esse menino é tão frágil quanto uma taça de cristal, tão deserto quanto aos seres que habitam a região polar antartica . Enfim... Ele é uma criança precisando de uma ajuda para dar seus primeiros passos.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Cansei de esperar...

Aqui começa meu dia: às 09:13 da manhã, ao som de vozes chatas e lambidas na minha face, pelo meu mais doce ser que compreende minhas aflições: Meu cachorro! Acordar não é um processo muito longo... Tomei coragem e tomei um banho; Estudei pra história, depois pc. Cansei e fuii pro meu quarto, digerir definições, objetivos e muita papelada sobre a expansão do território brasileiro.

Hora de ir pra escola, meio sem ânimo, contrariei minha vontade de ficar e me dirigi a mesma. As mesmas caras, o mesmo modo, a mesma coisa. Cheguei, comi e fiquei, inerte, olhando pro teto, pensando em você (que me encontrou). Pensei em seus olhos, pensei no seu olhar penetrante, encantador e absolutamente sublime, entrando nos meus pensamentos e comandando meu cérebro, sorri!  Sorri da mesma forma na qual sorri ao te 'conhecer', um sorriso espontâneo (difícil isso acontecer);

Teste de história: a hora esperada chegou, estava alí, diante de poder comandar meu futuro 'promissor'. Vozes, gritos, berros, perguntas e mais perguntas eram feitas a mim, dúvidas sem 'pé nem cabeça' eram tiradas comigo. Até o momento presente, que me encontrei com aquele misero papel (dividido ao meio) na mão; Que lixo de prova (pensei), matei de letra a maioria, mas logo aquela, a ultima questão me fez pensar... pensar... pensar e pensar... Tanto pensamento me deixou louco (kkk). Acabei entregando e desisti. :)

Hora de ir embora, ufa! Aqui estou eu no Campo Grande, com "amigos", lendo revista e falando porcaria (kkkkkkkkkkkkk). Só fui por um motivo, esperar Marco! Perdi meu tempo! Chegou e foi pro curso, esperei novamente e não apareceu.

Cansei de esperar e fui embora! Dá próxima eu espero,  pode crer (misera irônia)

Agora a dor de cabeça me assola, nem estou no meu estado normal, as palavras estão me faltando, e essa prosa aqui saiu um lixo, nem sei de onde vem essas palavras pobres em significado pra descrever um dia tão... Enfim! Um dia que merecia muito mais palavras ruins do que essas.

Tchau! kkkkkkkk

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Outra vez... Fui enganado!

A raiva, a tristeza e todos os outros fatores, não me deixam pensar nesse momento. Não tenho palavras para expressar todo meu desânimo. Apenas digo que já esperava isso... Normal.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Do you trip on love?

Abra suas asas, viaje no amor, na incrível fantasia dessa sensação que domina o mundo conteporâneo. Grite alto o quão bom é passear pelo brilho da felicidade e da  ternura. Diga-me que eu sou seu convidado à fazer esse tour pela escola da vida. Pegue-me pelo braço e mostre-me um mundo no qual você criou só para nós dois; Espero que você seja um bom artista para fantasiar esta casta onde viveremos em constante harmonia.

Nossa sintonia é sinônimo de serotonina. Danço conforme a música que você impõe, sigo os passos que vc traça e viajo nos seus devaneios mais escrupúlosos.  Você é alegria nessa salada de manifestações positivas que demonstra-me de forma atenta e contagiante; Você se faz um Deus, Toth?; Você é univicamente sinônimo de paz. Faz-me viajar, perder a hora, o lugar, o tempo e a noção da existência.

Querer você é algo unicamente profícuo. Quero te fazer uma pergunta, posso? will we try to be happy?





domingo, 21 de setembro de 2008

Um contraste de vidas;

Lá é Rique e aqui Henrique; Lá as luzes brilham na batida da felicidade e aqui continua a escuridão; Lá uma piada é sinônimo de sorriso e aqui de chacota; Lá existe interação social e aqui inexiste; Lá o afeto está presente em todas ocasiões (eu acho) e aqui o afeto é uma lenda; Lá o apoio é algo sublime e aqui ele é motivo de ganância; Lá o oxigênio é limpo e aqui é sujo; Lá o libido torna-se poderoso e aqui é algo que não existe nem em sonho; Lá há gritos de felicidade e aqui eles tornam-se gritos de socorro; Lá seus olhos brilham como a aurora polar e aqui ele perde essa luz que irradia as noites e as tardes de sábado; Lá a musica é motivo de felicidade e aqui é de melancolia; Lá o pensamento volta-se para você e aqui ele está preso numa memória quase póstuma; Lá a personalidade fala alto e aqui ela grita pedindo ajuda para libertar-se de um corpo imundo; Lá a atenção está centrada num único objetivo e aqui ela perde-se com as confusões do dia-a-dia; Lá o beijo e o abraço é algo comum e aqui é um milagre de Deus; Lá o mundo é imaginário e aqui é real (infelizmente); Lá é céu e aqui inferno; Lá os olhos almejam por um alguém que nunca existirá e aqui ele mantê-se inertes olhando pro 'nada'; Lá sonho acordado e aqui acordo idealizando; Lá o conjunto união é maior que o unitário e aqui o vazio predomina; Lá ninguém é de ninguém e aqui há uma 'disputa'; Lá o estado de consciência esvai-se e aqui ele fica em total segurança; Lá a fome faz-se dominante e aqui ela nem aparece; Lá a vontade de ficar acordado demonstra o tamanho do bem-estar que se sucede e aqui o sono é algo comum; Lá dá pra sonhar com coisas favoráveis e aqui o sonho morre com palavras desacolhedoras; Lá o ato de dormir poderia ser algo em conjunto e aqui é cada um pro seu lado; Lá o ato altruístico das pessoas é algo essencialmente lindo e aqui ele é uma farsa; Lá dá para pensar num futuro "próximo" e aqui o presente parece não caminhar para o desenvolvimento; Lá as escadas da vida é algo prazeroso para subir e aqui é cheia de buracos que impedem a progressão; Lá a musica fala a cada momento e aqui ela parece não ter letra para descrever cada momento ruim; Lá ouve-se a tudo e a todos e aqui a surdez toma conta da auricula que parece estar com defeitos de na persepção dos sons ambientes; Enfim... Lá é vida e aqui é morte.

sábado, 20 de setembro de 2008

Te ver e não te querer...

É improvável, impossível!

Você no escuro, as luzes à brilhar, seus lábios enconstados no dele e sua cara de prazer ao ser beijado por aqueles lábios tenebrosos e ridiculos.  Senti de repente um calafrio na espinha, uma dor no peito, uma vontade de ir embora, mas não, fiquei e assistir de camarote toda aquela cena um tanto erótica. A musica a tocar, e parecendo que eu tinha ficado surdo, tudo parou naquele momento infame, as luzes piscavam no vai e vem da escuridão e você só a saciar-se com aquela figura inusitada.

Apesar de toda essa frustração de ínicio de jogo, superei-me, e curti tudo o que tinha pra curtir. Dancei, Pulei, Cantei, Gritei, Ri, Corri... Enfim, fiz tudo, mas sua imagem, aliás, aquela imagem não saia de mim. Queria não aparecer naquela maldita hora, queria ser cego naquele instante, admito que sinto ódio de mim mesmo. Nunca consigo agir, nunca consigo demonstrar tudo que sinto no mundo real, o virtual inibe minha timidez, me solto e digo o que tenho pra te dizer. Mas, infelizmente o real trava-me.

Agora só me resta tentar esquecer tudo isso, até porque não sou digno de merecer você. Aliás, não mereço ninguém, não quero ninguém. Deve ser apenas frustração de reencontro, depois vai passar, tenho certeza. Só queria uma explicação pra essa chama que se acende quando estou perto de ti. E ela explode quando vc me toca.... Suas mãos são tão lindas, sua mente é tão aberta a tudo... Suas palavras acolhedoras, sua inteligência sublime. =/

Só me falta coragem pra contar tudo que sinto aqui, na sua frente, de peito aberto... Quem sabe esse dia nunca chege, tenho vergonha de ti; Tenho vergonha que me aches um idiota, um tolo. Esse mundo moderno não é nada romântico, romantismo virou sinônimo de babaquisse. Enfim...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Hey! Te encontrei denovo. (:

Se o sentimento alegre que eu sinto agora podesse falar por mim, concerteza ele diria que está MARAVILHOSAMENTE feliz por ter falo contigo depois de tanto tempo em espera. De fato, chegar a pensar em ter caído no esquecimento não é uma coisa nada agradável. Espero que possamos conversar muito ainda, afinal você ainda não saiu do meu pensamento.

Toda aquela briguinha imbecil, aquele jogo de marketing para auto promovermo-nos foi só uma forma de aumentar nosso afeto. Te gosto muito, de graça, e apesar do que você têm feito comigo, não diminuiu o meu carinho por ti.

Quero muito, muito mesmo tentar ser seu amigo... (novamente)
E fico muito feliz por ti gostar tanto de mim.

Obrigado. :P

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Only a sad day. ;]

poekaeopekapaekopeeoepaeop

Não sei como escrever, é tanta coisa que se passa pela minha mente nesse momento, que a única coisa que poderia fazer nesse momento seria rir continuamente sem me importar com o preenchimento dos espaços aqui nessa prosa. "Só sei que nada sei", essa frase resume tudo o que tenho pra dizer aqui hoje. De fato, não estou nos meus dias 'dramáticos' (By Rayan) e nem naqueles dias de pensamento auto-destrutivo.

Meu dia é como uma flor de girassol que depende da luz para esbanjar sua beleza. Dessa forma eu necessito do meio externo para me demonstrar confortavél ou não. O que define meu dia não é meu cérebro com pensamentos positivos ou negativos, e sim o meio externo que influência diretamente em mim, aliás, a interação social influência na vida de qualquer ser.

Por um lado estou feliz... Conheci pessoas e interagi, por outro me demonstro inerte, pensando o que farás nesse exato momento, enquanto estou aqui, delimitando um espaço apenas seu. Já se passaram quase três anos e nenhuma esperança surgiu... Admito que até já as perdi. Você não merece todo esse meu altruismo para contigo, até porque vc nunca foi reciproco.

Só quero dizeer que estou bem, e que quero arriscar com você (novamente), espero que o dia 20 seja um dia de surpresas. Confesso que atrai-me, ainda não sei o porque. Tu não tens nada de melhor ou mais bonito, mas confesso que sua essência me atrai de forma tentadora.

Quero rir, porque pensar em ti é motivo de choro, pensar em ti é motivo de angustia. E vc não merece isso tudo de mim, você é um grande tolo em busca de algo excepcional para sua vida, e por esse motivo, esquece dos bens mais viavéis ao ser humano, o AFETO. Você não  merece, e nunca merecerá à mim.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Ainda lembro... Daquele beijo.

É duro ver você aí, nas mãos de outros (as)!

Ainda lembro daquele dia... Você surgindo do 3º piso e me chamando. Foi mágico. Não sei o porque e como você conseguiu tamanha façanha de me encantar, só digo que a fez bem feita.  Queria poder voltar o tempo e reviver todos aqueles pequenos minutos novamente. Eu te amo! aff! Com todas as forças do mundo, amo mais do que minha própia vida, mas você parece não enxergar isso. Sou tolo!

Adimito que me odeio por gostar de ti, seu modo diplomático de levar a vida é fabuloso, sua história de vida é uma lição pra qualquer um, isso foi o que mais me chamou à atenção em ti. Não canso de pensar em ti, acordo sonhando (no modo figurado, é claro) com seu rosto, e quando sonho de fato me sinto triste. Você é pra mim uma mistura de prazer e tristeza, uma memória que não se apaga, que sempre reaparece a cada musica linda, a cada filme bonito, a cada poema lido, a cada cinema.... a cada beijo que eu dou nas pessoas imbecis que eu encontro pela vida.

Se eu pudesse, eu morreria ao seu lado, morreria por ti cara! Me sinto impotente sem ter você ao meu lado, todo dia penso o quão bom seria estar com você a cada momento, choro! Cada lágrima derramada demonstra o quão grande é o meu amor por ti.

Não sei porque resolvi escrever isso agora... Confesso que morro de ciumes de ti, de saber que existem pessoas aí que podem te tocar, te ter. Por esse motivo me sinto inferior a elas. As lágrimas que estou derramando agora, são poucas para demonstrar o quanto eu te quero e te amo! Quero muito você, muito.... Odeio sentir isso, e não poder fazer nada! Sou um idiota!

Peço a Deus todos os dias para não morrer sem ter o desprazer de beijar seus lábios outra vez, quero muito fazer amor contigo, e dizer olhando nos seus olhos o quanto eu te amo, te amo! Daria minha vida por ti, tenha à certeza. Cada vez que escrevo sobre ti, me bate uma tristeza profunda, parece que vou morrer, meu dia acabou por aqui. Sua lembraça me traz um sentimento autodestrutivo, dá vontade de ir correndo até aí e te raptar, queria viver com você, meu grande amor. Queria acordar ao seu lado, sentindo o seu doce cheiro de menino.

O mais incrivél é que você me traz inspiração, sabia? ai... Poderia escrever aqui sobre você pro resto da vida; Poderia descrever o quanto eu te amo sem me preocupar....; Te amar foi a melhor coisa que já me aconteceu na vida, te amo mais do que qualquer pessoa nesse mundo. Você é meu pai, minha mãe, você é minha familia, meu amigo, meu confidente, você é minha vida.

Mas, infelizmente todo esse amor platônico não passa de uma grande ilusão, acho que você nunca será meu, nunca! Mas eu continuo te amando, te adimirando a cada dia mais, de você vem a força que encontro para viver. E outra coisa.... Quando crescer, quero ser igual a você. Você é o modelo de homem justo, digno e sincero que eu quero ser. Te amo! Hoje, amanhã e sempre meu querido amor!

Charles Chaplin falando por mim;

“Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!”

domingo, 14 de setembro de 2008

Björk falando por ti.

"Sou uma fonte de sangue
No corpo de uma garota
Você é o pássaro à borda
Hipnotizado pelo redemoinho

Beba-me - faça com que eu me sinta real
Molhe seu bico na corrente
Estamos jogando o jogo da vida
O amor é um sonho de dois caminhos

Deixe-me agora, retorne à noite
A maré vai lhe guiar
Se você se esquecer do meu nome
Você irá se perder
Como uma baleia assassina
Presa na baía

Eu sou um caminho de cinzas
Queimando sob seus pés
Você é aquele que caminha sobre mim
Eu sou seu único caminho

Sou um sussurro na água
Um segredo para que você ouça
Você é aquele que se distancia
Quando eu aceno de perto

Deixe-me agora, volte à noite
A maré irá lhe guiar
Se você se esquecer do meu nome
Você irá se perder
Como uma baleia assassina presa na baía

Eu sou uma árvore cujos frutos são corações
Um novo a cada um que você colhe
Você é a mão intrusa
E eu, o ramo que você quebra."


Quanto tempo faz? Que você entrou em minha vida.
E age dessa maneira, como se fosse um fantasma que me guia nas mais lindas situações?
E derrepente reaparece do nada, só para aumentar meu enorme líbido por ti.
Você é mesmo como um fantasma, que guia meus dias, invade meu cérebro e se mostra disposto à fazer-me enloquecer;
Queria não poder ter sentimentos, queria ser rico em inteligência.
Sabe porque? O pensamento move a humanidade, te deixa no alicerce social, mas o sentimento não.
O sentimento deixa-me inerte; Deixa-me doente. A razão deveria predominar em mim,
mas a emoção grita tão alto quanto eu agora, cantando essa musica, como se fosse à ultima canção vinda de seus lábios.
Quero viver sem esperar por ti, quero viver ao lado da razão!

sábado, 13 de setembro de 2008

Flash's de um dia apatico.

Acordar aos gritos de meu pai; Tomar banho, escovar os dentes e comer algo; Sentar na frente do pc e ficar olhando para o papel de parede;  Pensar em você, e ficar triste por minutos; Ver tv e rir com as nóticias do dia; Conectar-me à internet e conversar com pessoas queridas; Estudar inglês e aprender novas expressões; Ouvir musica pensando em você; Mastubar-se ao som de Uffie (loucodemais); Comer biscoito ao invés de almoço; Conversar com Gilson sobre a festa; Experimentar roupas que nem doido para poder sair; Dançar Psy com meu cachorro; Arrumar-me para ir ao show; Esperar o ônibus chegar por vinte minutos; Chegar, conversar e rir com Gilson; Ver gilson trocando de roupa em praça pública; Abraçar Ludih e pedir um boobaloo; Cheirar benzina e ficar doido; Trocar minha roupa em praça pública (rsrs); Chegar no Rio Vermelho; Adimirar-se com pessoas dignas; Ver rayan de Skinny azul chamando à atenção; Passar mal, pelo fato de não ter almoçado; Rir com os outros da tolisse de Rayan; Fumar cigarros; Entrar no Matinê; Ouvir 'Nirvana'; Conversar com Caio e Ludih; Ir ao banheiro puxar benzina com a galera; Ficar doidão e rir à toa; Sentar no chão do banheiro e me olhar no espelho; Perceber o quanto sou idiota; Fumar mais cigarros; Dançar musica eletrônica; Rir à toa; Ir embora; Esperar na fila para pagar o 'comando'; Ser elogiado pela gerente do boomerangue; Fazer uma reciproca convincente (kkk);  Pegar ônibus; Ver Gilson se trocar dentro de ônibus; Ir ao beco trocar-me; Sair e ser elogiado; Pegar ônibus para ir para casa; Chegar em casa; Ver meu irmão saindo, e comprimentar-lhe; Entrar e beber água; Sentar na frente do Pc; E finalmente escrever essa prosa que talvez os vermes que após roerem minha carne venham à ler.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Os ‘porquês’ de uma vida sem sabor.

Meu habitat é um mundo pequeno, sem sonhos, um mundo onde eu viajo nas minhas fantasiosas imaginações, tentando encontrar uma resposta, ou quem sabe uma saída pra passar a tristeza dessa vida vazia. Me pego sonhando com pessoas nas quais nunca me deram chances de crescer, e me dou conta de que essas pessoas não merecem estar nos meus valiosos ideais. Sinto-me infeliz, porque não tenho uma vida social, e uma vida afetiva favorável; Sinto-me infeliz por não ter forças para tentar lutar pelo que eu realmente quero, devido à fraqueza emocional; Sinto-me infeliz por ser alguém diferente, se bem que ninguém é igual, mas minha diferença é perceptível a todos; Sinto-me infeliz por ser desprezado por quem eu realmente daria a vida; Sinto-me infeliz por não ter morrido naquela tentativa infame de aborto; Sinto-me infeliz por amar facilmente a você, e me entregar de corpo e alma; Sinto-me infeliz por conviver com pessoas que não fazem valer à pena o dia-a-dia; Sinto-me infeliz por nunca ter conversado de mente aberta e corpo e alma com alguém; Sinto-me infeliz por nunca ter sido ouvido, e ajudado de forma realmente agradável por alguém; Sinto-me infeliz por ter amado você, por ter perdido anos de minha vida, esperando por você, que nunca voltou; Sinto-me infeliz por ser provido de falsa moralidade; Sinto-me infeliz por ter semelhanças sociopatas, que só me fazem  sentir mais infeliz ainda; Sinto-me infeliz por conviver ‘profissionalmente’ com pessoas desprovidas de cérebro, e que agem sem razão; Sinto-me completamente infeliz por ouvir de boca calada cada critica, cada humilhação, cada grito totalmente degradante; Sinto-me infeliz por viver assim, numa vida amarga, numa vida totalmente sem sabor. O mais audacioso é que tenho mania sempre de procurar a raiz dos problemas, mas nunca tentei resolve-los, porque será? Simplesmente não tem como ser resolvido, realmente nasci dotado de azar, nasci e fui criado num meio de seres sem expectativa de vida, sem diplomacia suficiente para subir na vida. Hoje eu realmente tenho a certeza que me assemelho a figura inusitada do ‘ninguém’, afinal, não sou nada, nunca serei nada e nunca fui nada. Diferença é uma coisa que eu não faço parte, é duro levar a vida assim, e fingindo que está tudo maravilhosamente bem. Advérbios e mais advérbios são as palavras que mais me definem no meu dia-a-dia, mas ao final deles, toda a farsa acaba e posso voltar ao meu mundo de merda, sem nenhuma expectativa pro amanhã.
Como pode ser, gostar de alguém, de maneira platônica? Realmente os piores adjetivos servem para definir uma pessoa que pensa assim, como um panaca! Sinto que sou uma aberração para as pessoas que me cercam. Às vezes me pego inerte olhando nos espelhos da vida, me sinto inerte olhando pra rua, da janela do ônibus, daí começa a frustração, ou seja, meu dia acabou! Como diria meu caro e doce companheiro, “Esse sexismo na vida das pessoas me mata”, em outras palavras, é claro. Realmente ele está certo, porque as pessoas são movidas a sexo, a dinheiro? Eu não mereço isso. O mundo em que ‘vivo’ é cercado disso, de pessoas mentecaptas e irracionais, que pensam de maneira tão imbecil. Agir com a emoção momentânea nunca foi a melhor maneira de me portar, tudo para mim é algo mágico, pena que é só pra mim mesmo. E depois tudo volta a absolutamente ao que era antes, a frustração de sempre. Se tem uma frase que pode me descrever de maneira sutil e ágil é ‘me exponho ao meu modo, me mostro’.
Tentar procurar raízes de problemas que não têm solução é a única coisa que venho fazendo a exatamente seis anos seguidos. Não agüento mais ser a vergonha, a aberração, o problema, o peso, o lixo, o anti-social, o doente, o psicopata de toda a árvore genealógica que foi feita no decorrer de toda essa vida. Devido a todos esses e outros problemas, me sinto assim, sem sabor. Me sinto como se fosse um suco... um suco nunca provado por ninguém antes, um suco sem sabor.